ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
No início do ano, em 19 de janeiro, o prefeito Aprígio (Podemos) recebeu no gabinete – naquelas fatídicas “agendas” que não resultam em praticamente nada de positivo para a população de Taboão da Serra – os membros do Conselho Tutelar da cidade. Ele reuniu os conselheiros, junto com o secretário Wagner Eckstein (Assistência Social) e outros servidores da pasta, para “conversar sobre projetos para melhorias no atendimento aos nossos munícipes”.
No entanto, Aprígio fala uma coisa e faz outra. Ele tinha condições de proporcionar uma sede muito maior e mais digna do que o acanhado espaço em imóvel residencial no Jardim Maria Rosa e simplesmente paralisou a obra do Complexo da Mulher, no Jardim São Paulo. O projeto foi idealizado no governo Fernando Fernandes (PSDB) para abrigar a Coordenadoria dos Direitos da Mulher, a Delegacia de Defesa da Mulher e também o Conselho Tutelar.
Mesmo com a fundação executada e os andares levantados, e recurso destinado pelo governo do Estado de R$ 2,2 milhões – por meio de emenda da deputada estadual Analice Fernandes (PSDB) -, Aprígio iniciou o governo, em 2021, sem tocar a construção um dia sequer. “Desprezou” a obra, que hoje tem material jogado por toda parte, mato e água parada. Ele deu uma “maquiada” ao pôr outra placa no canteiro – a anterior estava caída em sinal do abandono.
O Conselho Tutelar ficaria no térreo, com salas para cinco conselheiros, recinto para depoimentos e arquivos, além de copa, banheiros e elevador. Teria espaço para atendimento acolhedor às crianças e adolescentes vítimas de violência e negligência. O Tribunal de Contas divulgou relatório na semana passada que aponta que Taboão tem quatro obras paradas – o Complexo da Mulher ainda nem está relacionado pelo TCE entre os “esqueletos de Aprígio”.
APRÍGIO RECEBE CONSELHEIROS COM UM ANO DA OBRA DO COMPLEXO DA MULHER PARADA, E CONTINUA
