Comissão de Direitos Humanos da Assembleia cobra investigação imediata da morte de Glau Duarte

Especial para o VERBO ONLINE

Glau Duarte, morto no litoral de SP, será enterrado neste sábado (22) em Embu, onde morava; presidente de comissão pede apuração célere do caso | Divulgação

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

A Comissão de Direitos Humanos da Asembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) cobrou nesta quinta-feira (20) a apuração da morte do maquiador e influenciador digital Glaubedson Duarte, atacado na noite de quarta-feira quando passava férias em Ubatuba (litoral norte de SP). Gay, Glau Duarte, de 31 anos, como conhecido nas redes sociais, foi encontrado desacordado, desfigurado e seminu na praia do Itaguá. Ele era morador de Embu das Artes.

Glau chegou a ser socorrido à Santa Casa de Ubatuba, mas morreu na manhã desta quinta-feira. Com short feminino e vestido, ele teve as roupas abaixadas, sinal de crime de ódio contra homossexuais. A polícia investiga homofobia e também a possibilidade de latrocínio – a vítima teve o celular roubado. O presidente da comissão, o deputado estadual Emídio de Souza (PT), enviou um ofício à Polícia Civil cobrando “imediata investigação” do caso.

No documento enviado ao Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-1), à Delegacia Seccional do Litoral Norte e especificamente à Polícia Civil de Ubatuba, Emídio pediu para os órgãos tomarem “as providências necessárias para a devida investigação a fim de esclarecer os fatos e punir os responsáveis”. Ele classificou o crime cometido contra Glau de “revoltante”. “É urgente a identificação dos responsáveis por esse ato tão vil”, afirmou.

No ofício, o presidente Emídio ainda observou que o homicídio “tem aparente motivação homofóbica e todas as linhas de investigação devem ser consideradas”. “Homofobia é crime e esse ataque não pode ficar impune”, advertiu. Glau será velado neste sábado (22), a partir das 9h, e sepultado às 13h, no Memorial Parque Paulista, no Mimás, em Embu – um ônibus sairá da estrada Keishi Matsumoto, 1.414, no Jardim Tomé, onde o rapaz morava.

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