Deloko, de Embu, vence luta no SFT 10 e conquista cobiçado prêmio do MMA paulista

Especial para o VERBO ONLINE

GABRIEL BINHO
ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

O lutador André Amaral, o Deloko, morador de Embu das Artes, foi um dos vencedores do 10º SFT, considerado um dos grandes eventos do MMA no Brasil na atualidade, no último dia 30 de março, no ginásio do Juventus, na Mooca (zona leste de São Paulo). Ele derrotou Solenis da Silva, o Grilinho, em uma luta com três rounds de cinco minutos, definida apenas por decisão dos juízes – um das quatro apenas que tiveram veredito dos jurados entre 12 combates do evento.

Deloko
Deloko é declarado vencedor contra Grilinho em decisão de juízes após três rounds no SFT 10, evento de MMA

Deloko definiu a luta como “polêmica”, mas disse ter convicção da vitória. “Muitas pessoas falaram que ele [Grilinho] ganhou, mas se assistir o vídeo direito vai ver que ele ganhou um round e perdeu o segundo e o terceiro”, disse o morador do Jardim São Luiz. “A luta foi muito boa, Grilinho é um adversário bom, muito rápido, mas eu treino com os melhores, estou na melhor fase da minha vida, aguentaria mais três rounds da mesma proporção”, acrescentou.

Ele acumula invencibilidade e tem como meta engatar uma sequência de triunfos. “Estou no meu melhor momento, são três vitórias consecutivas. Pretendo, se Deus quiser, ganhar mais sete diretas e fechar em dez vitórias ou até mais sem perder”, comentou Deloko, muito grato ao esporte. “Mudou a minha vida e ainda está mudando a vida de muitos jovens e adultos. É uma forma de fazer a pessoa ser mais disciplinada a se livrar do mal e ser mais paciente”, disse.

Deloko, que ganhou o prêmio Osvaldo Paquetá, um dos mais cobiçados do MMA paulista, é desde “muito pequeno” envolvido no esporte. Iniciou na capoeira quando criança, depois conheceu o muay thai e em seguida passou para o MMA. “Foi onde descobri minha verdadeira paixão, onde procurei me aperfeiçoar e buscar cada vez mais conhecimento sobre a modalidade. Passei por altos e baixos, perdi meu pai, quase desisti de tudo, fiquei um tempo parado”, lembrou.

“Depois, Deus me abençoou com minha filha Manuella, trazendo estímulo para batalhar, seguir em frente com meus ideais. Entre muitas outras coisas que aconteceram, posso dizer que o esporte recuperou em mim o desejo de estar vivo. Faço o que amo, tenho prazer em dar aulas e acompanhar o desenvolvimento e crescimento dos meus alunos”, disse Deloko, lutador da categoria até 57 quilos, peso-mosca, em depoimento de superação e inspiração para vencer.

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