Ayrton Senna é declarado ‘Patrono do Esporte Brasileiro’

Reconhecimento ocorre às vésperas dos 29 anos da morte do piloto, que não resistiu a acidente fatal no GP de San Marino (Itália), em 1º de maio de 1994; ele se junta a outros 30 patronos

Especial para o VERBO ONLINE

Senna, que morreu após acidente em GP em 1994; com a bandeira nacional, corpo do 'Patrono do Esporte Brasileiro' é levado ao Cemitério do Morumbi | AO/Verbo - 5.mai.1994

HISTÓRIA NO VERBO | O tricampeão mundial de Fórmula 1 (F-1) Ayrton Senna foi declarado “Patrono do Esporte Brasileiro” por meio da lei 14.559/2023, sancionada pelo presidente em exercício Geraldo Alckmin (PSB). O título foi publicado no “Diário Oficial da União” de quarta-feira (26). O reconhecimento ocorre às vésperas dos 29 anos da morte do piloto. Senna morreu em 1º de maio de 1994 após acidente fatal no Grande Prêmio de San Marino, em Imola (Itália) – ele tinha 34 anos.

O título foi proposto pelo deputado federal Filipe Barros (PL-PR). Ele destacou a atuação esportiva de Senna e a representatividade do piloto para o esporte brasileiro. “Ayrton Senna estabeleceu um novo patamar de excelência no esporte. Foi incansável na busca de ultrapassar seus próprios limites, sendo responsável por alguns dos momentos mais marcantes na memória do torcedor brasileiro”, justificou o parlamentar. Quando Senna morreu, Barros tinha 2 anos.

O projeto de lei foi protocolado em 2019, mas só foi aprovado em março deste ano após passar pelo Senado. Nascido em São Paulo, em 21 de março de 1960, Senna começou a carreira no automobilismo nos anos 1970, no kart. Em 1984, ele estreou na F-1, e foi campeão mundial três vezes, em 1988, 1990 e 1991 – ele se junta a outros 30 patronos brasileiros, em áreas diversas, entre eles Tiradentes, Aleijadinho, Machado de Assis, Santos Dumont, Oscar Niemeyer e Paulo Freire.

A última homenagem ao ídolo de várias gerações reuniu multidões. O velório do piloto, na Assembleia Legislativa paulista, atraiu cerca de 110 mil pessoas, entre 10h45 de 4 de maio e 8h10 do dia 5, e teve salva de 21 tiros de quatro canhões. Cerca de 250 mil seguiram o cortejo – o repórter do VERBO registrou em vias de Pinheiros (zona oeste de SP). Senna foi enterrado no Cemitério do Morumbi (zona sul), com honras de chefe de Estado. O corpo foi conduzido por 15 pilotos e ex-pilotos.

comentários

>