ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
O número de mortes de moradores de Embu das Artes pelo novo coronavírus se acelerou, o município passou a registrar sete óbitos, informou a prefeitura ainda nesta segunda-feira (13). No boletim divulgado no domingo (12), as vítimas fatais tinham subido para quatro – antes era uma. O governo Ney Santos (Republicanos) não deu detalhes sobre as notificações. A gestão já divulgou o informe desta terça-feira (14), em que as mortes permanecem em sete.
O boletim de ontem apontava que Embu continuava a registrar 34 moradores (15 homens e 19 mulheres) com a covid-19. O número era o mesmo do informe de quarta (8), o que passou a gerar dúvidas entre a população sobre a real quantidade de infectados. A cidade contabilizava quatro óbitos em investigação, além de 348 casos suspeitos de infecção – no informe de domingo, eram 339. Ainda, 189 notificações de possível infecção tinham sido descartadas.
Segundo o novo boletim, Embu passou a contar 38 munícipes com coronavírus (13 homens e 25 mulheres). O número de óbitos investigados para saber se a causa foi a covid-19 passou de quatro para cinco e outros 360 casos são considerados suspeitos. Por outro lado, 199 notificações já foram descartadas. A primeira morte de munícipe pela covid-19 foi de uma mulher de 82 anos, relatada em 28 de março – a única com dados básicos informados.
Apesar da falta de informações mínimas sobre os casos da covid-19 de Embu, como sexo e idade, o VERBO apurou que um dos óbitos investigados é o de um dos três irmãos que morreram após a realização de uma festa em família no dia 13 de março em Itapecerica da Serra. O mecânico Clóvis Vieira, de 62 anos, que três dias depois do aniversário da cunhada começou a tossir muito, teve dor de cabeça, febre e perdeu olfato e paladar, era morador de Embu.
