Igreja Católica na região celebra 25 anos de existência com missa solene

Especial para o VERBO ONLINE

Dom Luiz Antônio Guedes abençoa fiéis em missa de Pentecostes na manhã deste domingo

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em São Paulo

A Diocese de Campo Limpo comemora 25 anos de existência com uma missa especial neste domingo, dia 8, às 15h, na catedral local, no Campo Limpo (zona sul paulistana). A Igreja Católica na região sudoeste da capital e Grande São Paulo foi criada em 15 de março de 1989 e inaugurada em 4 de junho, desmembrada da Arquidiocese de São Paulo, pelo papa João Paulo 2º, por meio da bula “Com o beneplácito de Deus” – primeiras palavras do documento papal que instituiu a diocese.

Dom Luiz Antônio Guedes abençoa fiéis em missa de Pentecostes na manhã deste domingo
Dom Luiz abençoa fiéis em missa de Pentecostes na manhã deste domingo na Catedral de Campo Limpo

A diocese abrange, na zona sul, os bairros Capão Redondo, Cidade Jardim, Jardim Ângela, M’Boi Mirim, Morumbi, Parque Santo Antônio, Piraporinha, Valo Velho e Vila Remo, e, na zona oeste, Caxingui, Vila Sônia e Ferreira, e os municípios de Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra, São Lourenço da Serra – que na época do ato do Vaticano não tinha sido criado -, Embu-Guaçu e Juquitiba, com população estimada de 2,2 milhões de habitantes, em 1.560 km2.

“Separamos do território da Arquidiocese de São Paulo, no Brasil, todo o território que abrange os municípios que, conforme os nomes indígenas, assim se chamam: Itapecerica da Serra, Embu, Embu-Guaçu, Juquitiba e Taboão da Serra, bem como a paróquia de São Lucas, até agora pertencente à Região Episcopal Lapa, e a de São Pedro e São Paulo, à Região Episcopal do Centro (e as outras paróquias de São Paulo que já pertenciam à Região Episcopal de Campo Limpo)”, diz bula.

Como parte da arquidiocese, o território local se chamava Região Episcopal Itapecerica da Serra, criada em 1979, e teve como bispo regional ou para a região dom Fernando Penteado, auxiliar do então cardeal arcebispo dom Paulo Evaristo Arns. Dez anos depois, a Diocese de Campo Limpo foi instituída e teve nomeado como primeiro bispo o italiano – no Brasil desde 1953 – dom Emílio Pignoli, hoje emérito (aposentado). Dom Luiz Antônio Guedes, 68, é o atual bispo desde 2008.

A diocese tem cem paróquias (418 comunidades – igrejas ou capelas, incluídas as matrizes), distribuídas em três regiões episcopais, nove foranias, além de seis santuários diocesanos. Possui cerca de 210 padres, 22 diáconos permanentes (casados), 15 seminaristas na filosofia e teologia, quatro no propedêutico (introdução ao seminário) e centenas de religiosas. Atua com cerca de 50 pastorais, organismos e serviços, entre eles a Cáritas, braço social da Igreja local.

No primeiro domingo posterior à data de instalação, o jubileu coincide com a festa de Pentecostes, aniversário da Igreja de Cristo. “É um momento de ação de graças a Deus pelo caminho percorrido até aqui, incluindo aquilo que foi feito antes da existência da diocese, e também de novo impulso, nova partida em missão conforme os apelos da Igreja de hoje. Não é só comemoração, mas renovação do nosso compromisso com Cristo a serviço da evangelização”, disse dom Luiz ao VERBO.

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