UPA atende em até 2 horas, mas terá mais médico e enfermeiro, diz Raquel

Especial para o VERBO ONLINE

Secretária Raquel Zaicaner (Saúde) em entrevista em que negou mau atendimento e culpou maior demanda
Secretária Raquel Zaicaner (Saúde) em entrevista em que negou mau atendimento e culpou maior demanda
Raquel Zaicaner em entrevista na 4ª dia 30 na secretaria em que negou mau atendimento e culpou demanda

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

A secretária de Saúde de Taboão da Serra, Raquel Zaicaner, nega que a UPA Akira Tada leva até 10 horas para atender e afirma que o paciente com menor urgência passa no médico em, no máximo, duas horas, apesar de o VERBO mostrar na noite de 22 de abril e usuários denunciarem nas últimas semanas a grande demora. A reportagem apresentou relato de pacientes que esperaram várias horas por consulta e até caso de moradora que chegou às 22h e não conseguiu após ser avisada de que a previsão de atendimento era para 5 horas da manhã do dia seguinte. Apesar de contestar, ela admite que a UPA vai ter mais clínicos e enfermeiros, em (parte da) entrevista exclusiva ao VERBO – com momentos tensos – em que aproveitou para reafirmar que o governo federal ainda não repassou “nenhum tostão” para manutenção da UPA.

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VERBO – O VERBO esteve na UPA Akira Tada [no dia 22 de abril]…
Raquel Zaicaner – Eu vi a matéria [reportagem]…

VERBO – …encontramos uma unidade lotada com pacientes reclamando, inclusive de desorganização no atendimento, uma situação, diria, dantesca. E muitas reclamações vieram posteriormente, de leitores. O que está dando errado, para que as pessoas cheguem a ter que esperar 10 horas para passar pelo médico?
Raquel – Olha, não confere que as pessoas esperam até 10 horas para passar pelo médico. Primeiro, algumas coisas a considerar: o único município da Grande São Paulo que teve a coragem de inaugurar a UPA foi Taboão da Serra. Esse contrato com o ministério [da Saúde] foi feito em 2009, o dinheiro para construção da UPA chegou em 2010, quando assumimos [a prefeitura], em 2013, não tinha nem a fundação pronta. Em um ano, erguemos a UPA, mobiliamos, equipamos, contratamos e botamos para funcionar. Por quê? Porque o Pronto-Socorro Akira [Tada, no centro] não tinha condições de funcionar, e o prefeito viu que [a UPA] era uma obra que estava se arrastando desde 2010. Ele teve o compromisso de, no primeiro ano de governo, botar um prédio daquele tamanho, quatro vez maior do que era o pronto-socorro aqui [no centro], em pé para funcionar.

VERBO – Qual a área da unidade? A sra. disse que me passaria a informação [no dia da inaugu-ração, em dezembro], mas depois não retornou [à ligação da reportagem] e não passou…
Raquel – É… Eu não sei de cor. Eu odeio número [chama assessor e pergunta qual a metragem da UPA, e é informada]. O prédio é de 1.350 m2. Êêê, respondi você.

VERBO – E do antigo Akira?
Raquel – [pede para o assessor ligar para outro funcionário para perguntar sobre a metragem do prédio “só do andar de baixo” – que está em reforma para passar a ser um centro de especialidades, segundo a prefeitura] Então, o primeiro grande desafio foi construir e botar a UPA para funcionar. A segunda questão que temos que ter claro: o convênio com todos os municípios do Brasil que optaram por fazer a UPA rogava que no ato da habilitação, quando se inaugura a unidade, o ministério repassaria R$ 250 mil para o município. E quando fosse qualificada repassaria R$ 600 mil, que corresponde mais ou menos a 50% do custeio dela. O ministério até hoje não passou nenhum tostão.

VERBO – Por quê?
Raquel – Por quê?! Estamos perguntando ao ministério.

VERBO – Qual a resposta?
Raquel – Ainda não tivemos. Inauguramos a unidade no dia 23 de dezembro [do ano passado], estamos lançando todos os dados de produção desde essa data. Tivemos a visita técnica do ministro na época [Alexandre Padilha], às vésperas da inauguração [dois dias antes], em que ele parabenizou o prefeito pela coragem de inaugurar a unidade no final do ano. E tivemos a visita dos técnicos do ministério para ver que a unidade realmente estava funcionando, não me lembro a data [pede ao assessor que informe quando], para habilitação e qualificação. Para qualificação, o ministério exigiu alguns detalhes que me parecem bobagem… Assim, tem coisas que são muito importantes: o prédio tem que estar funcionando, tem que ter médico, remédio, educação permanente, segurança do trabalho, uma série de coisas. Os detalhes em que eles se apegam: se no crachá tem a programação visual da UPA conforme descrito no manual; se não tem, não dá para qualificar. No uniforme, na manga, tem que estar o símbolo da UPA; se não tiver, não pode qualificar. Isso estamos finalizando, cobramos os uniformes com o nome da UPA, com crachá não sei o quê, para podermos mandar para o ministérios esses detalhes que faltam. Mas já poderíamos estar recebendo os R$ 250 mil por mês [que seriam pela habilitação ou funcionamento], pelo menos.

VERBO – A sra. está dizendo que questões de logomarca do equipamento estão impedindo o repasse de R$ 250 mil?
Raquel – Dos R$ 250 mil, não tem nada que impeça, só não estão sendo repassados. Agora, para o município deixar de receber R$ 250 mil para passar a receber R$ 600 mil, eles se apegam a logomarca.

VERBO – Só à logomarca?!…
Raquel – Sim, senhor.

VERBO – Nada mais?
Raquel – O portão da lixeira, não sei o quê… O portão do [compartimento do] oxigênio… Nada que diga respeito ao funcionamento [da unidade]. Então, quem vem bancando o custeio da UPA desde o funcionamento é o município integralmente. O ministério repassou R$ 2,6 milhões, e o município gastou R$ 900 mil, se não me engano, para fazer uma parte a mais da obra. Depois disso, já gastamos mais de um milhão, quase 2 milhões em equipar e com mobiliário. O município, prati-camente, já investiu tanto quanto o ministério, em obra e equipamentos. Depois, está custeando sozinho.

VERBO – Esses R$ 250 mil de repasse inicial nunca veio.
Raquel – Nunca veio. A habilitação que consta em portaria… [assessor interrompe e diz à secretária que o valor correto é R$ 300 mil, e não R$ 250 mil]. Existe um sistema no ministério pelo qual você informa que o equipamento foi inaugurado, e a gente tenta inserir o dado, mas não aceita, só quer aceitar inserir o dado a partir de abril. Se eu fizer isso, eu perco o repasse de janeiro, fevereiro e março. Estamos fazendo contato com o ministério, ligando todo dia, mandando e-mail, falando que não posso inserir a data a partir de abril. Até porque eu e o Eduardo [assessor] fomos, pessoalmente lá, entregar ao assessor direto do ministro – era do Padilha, agora é do [Arthur] Chioro – levar um “book”. Como o Padilha teve a gentileza de vir aqui ver a unidade antes de inaugurar, nós nos comprometemos a levar para ele as fotos da unidade funcionando, e fomos lá.

VERBO – Quando? Em março?
Raquel – Em 12 de março eles [técnicos] vieram aqui. [Foi] Em fevereiro, fomos lá, levamos o “book”, com fotos de todas as salas funcionando, de raio-x, observação, inalação, consultórios, medicação, e ele ficou emocionado, empolgadíssimo, disse que ia dar de presente ao ministro, para ele ver quando há vontade política funciona. Inclusive, conversamos que somos de partidos opostos [PT e PSDB] e que estão disputando a eleição majoritária federal e estadual neste momento. E, muito fraternalmente, concluímos que praticamos [concebemos] que a saúde é suprapartidária, [atuamos pelo] que é o interesse maior da população.

VERBO – Apesar da emoção do assessor [do ministro], o dinheiro não veio.
Raquel – Não veio. Aí ele se comprometeu mandar equipe do ministério que viria fazer a fiscalização “in loco”, que é obrigatório, e que, estando tudo bem, tentaria fazer com que esse repasse de dinheiro não fosse a partir da visita dessa equipe, mas desde a inauguração. A equipe veio no dia 12 de março, estava tudo ok, viram todos os manuais de educação permanente, de segurança no trabalho, tudo das duas coisas, da habilitação e qualificação. Para qualificação, ficou faltando somente o que falei, a logomarca no crachá e no uniforme, a [regularização da] porta do oxigênio, mas tudo está sendo enviado para eles, em [arquivo] pdf e em meio físico. Mas os R$ 300 mil da habilitação já deveriam estar sendo depositados na nossa conta [da prefeitura].

VERBO – Então, não são R$ 250 mil, mas R$ 300 mil?
Raquel – Foi atualizada a portaria. Inicialmente, previa R$ 250 mil, foi atualizada para R$ 300 mil.

VERBO – O ministério não deu nenhuma previsão de regularização da situação?
Raquel – Ainda não. Temos entrado em contato diariamente, através de e-mail, telefonemas e ofício. Estamos aguardando posicionamento.

VERBO – Esse dinheiro será, digamos, ressarcido?
Raquel – Estamos vendo que não, o próprio assessor do ministro falou para nós que se esforçaria para conseguir que os R$ 300 mil viessem desde a inauguração, e os R$ 600 mil a partir da visita de 12 de março. Não chegou nem um nem outro. Mas ele também deixou claro que a partir do momento que fizerem isso, demora aproximadamente cem dias para que comece a cair na conta [da prefeitura], até lá o município vai bancando sozinho.

VERBO – Mas o que isso implica para que a UPA esteja sempre lotada e com pacientes aguardando atendimento por tanto tempo?
Raquel – Não, isso não tem nada a ver, um assunto é um assunto, outro assunto é outro assunto! Primeiro, eu lhe fiz um panorama de como foi a construção da nossa UPA e como está sendo colocada em funcionamento, e que está sendo bancada integralmente pelo município. Embu não finalizou a UPA, prometeu para agora em julho. O fato de ter só essa UPA faz com que 20% do meu atendimento venha de Embu e de São Paulo. A unidade quando estava aqui [no centro] atendia, em média, 8 mil pessoas por mês. Em março, essa unidade [UPA] atendeu perto de 13 mil por mês, 12 mil e alguma coisa, aumento de quase 50% no volume de atendimento. É lógico que a unidade está sendo adequada, ela foi planejada inicialmente para [até] 9 mil atendimentos/mês, que vinha fazendo [o antigo prédio], e pulou para 12 mil. A equipe está sendo adequada, tanto de enfermagem quanto de médicos.

UPA de Taboão lotada com espera de 10 horas no dia 22, quadro que se repetiu na mesma semana, segundo usuários
UPA de Taboão lotada com espera de 10 horas no dia 22, quadro que se repetiu outros dias, segundo usuários

VERBO – O que a sra. chama de equipe sendo adequada?
Raquel – Aumento do número de profissionais.

VERBO – Preciso que a sra. me fale em termos de número, estão atendendo atualmente quantos funcionários…
Raquel – [fala para assessor: “Liga lá e pergunta, não sei de cor”]

VERBO – … e quantos médicos?
Raquel – Sei dos médicos: quatro clínicos [nos consultórios], um clínico na emergência, um passando em visita, um ortopedista, um psiquiatra, dois pediatras. Isso eu tenho hoje.

VERBO – No dia em que a reportagem esteve na UPA [à noite], só havia três clínicos atendendo nos consultórios…
Raquel – Um deveria estar em descanso, ou estar almoçando ou ter ido ao banheiro. São quatro por plantão, mais o da emergência, mais o que passa em visita, o diarista, mais o ortopedista, mais a psiquiatra, que fica de segunda a sexta durante o dia e que responde a distância à noite e nos finais de semana, e mais dois pediatras, essa é a equipe que fica lá. Estamos achando esse número insuficiente, já vamos aumentar para cinco médicos na porta, estamos fazendo estudo se deveríamos aumentar para seis de dia e quatro à noite – estou estudando junto com a SPDM se em vez de deixar cinco 24 horas [por dia] não seria melhor deixar seis no período do dia e quatro no da noite. Estamos vendo o movimento, a demanda hora a hora. A equipe de enfermagem está sendo ampliada, e dia 5 de maio [nesta segunda-feira] começa novo grupo lá. E está se implantando um sistema de atendimento que chamamos de linha de cuidado, na UPA, pronto-socorro e qualquer lugar que atenda emergência o ideal é que trabalhemos com classificação de risco, que tem que servir para que os pacientes mais graves passem na frente, e que esperem pela ordem de chegada os menos graves: o classificado em vermelho vai direto para a emergência; o [caso em] amarelo é de média urgência; o de verde é de pouca urgência; e o azul, de nenhuma urgência, nem deveria estar lá.

VERBO – Para o [paciente] classificado em azul ou verde, qual o tempo máximo de atendimento?
Raquel – Espera-se, a ideia é que seja atendido em duas horas.

VERBO – No dia em que estivemos lá, uma paciente chegou às 19h…
Raquel – Pode ser que sim…

VERBO – … e às 2 horas da manhã não tinha sido atendida ainda.
Raquel – …pode ser que sim, não vou dizer para você que não.

VERBO – E outra paciente, leitora do VERBO, disse que no dia 23 de abril chegou às 22h na UPA e não conseguiu ser atendida, disseram que a previsão de atendimento era para 5 horas da manhã.
Raquel – Me desculpe, mas não acredito.

VERBO – A paciente, se a sra. me permite, ainda diz: “Um absurdo, o local estava lotado, fizeram essa unidade de pronto-atendimento para facilitar a vida das pessoas, e o que temos?”
Raquel – Então, eu gostaria que me desse a data, o nome da pessoa, que eu vou levantar a ficha. Muitas vezes, as pessoas falam isso, e quando levantamos a ficha, vemos que a pessoa demorou 12 horas, oito horas, seis horas para passar por todo o procedimento – abrir a ficha, ter a classifi-cação de risco, passar pelo médico, ser medicada, ser colhido o exame, ser reavaliado e definido o caso.

VERBO – E em quanto tempo deve levar então?
Raquel – Depende do caso!

VERBO – No caso do paciente na classificação verde?
Raquel – Depende! Se a pessoa foi classificada como verde, mas quando foi para o médico contou alguma coisa que o fez pedir um exame, um raio-x, mudou. Mas ele já a atendeu. Ele deve ter atendido ela em duas horas desde a hora em que foi classificada.

VERBO – No caso, não foi atendida.
Raquel – Eu vou levantar a ficha! Você também não viu a ficha, você está falando que a sua leitora falou isso, e eu estou lhe falando que vou verificar e lhe responder.

VERBO – Ótimo, eu disse a ela que ia fazer essa pergunta à sra.
Raquel – Vou verificar o caso. Na regra geral, em duas horas o paciente em “verde” e em quatro horas o no “azul” deve ser atendido pelo médico. Daí para adiante tudo pode acontecer.

VERBO – Mas também no dia em que a reportagem esteve na UPA os pacientes não foram atendidos [nesse tempo].
Raquel – Tá bom, vou verificar. Você esteve em que dia?

VERBO – Dia 22, ou seja, um dia depois a situação era pior, a pessoa não foi atendida.
Raquel – Vamos verificar o caso. [Mas agora] O que estamos tendo até abril e vamos ter até agosto, e graças a Deus ou infelizmente não é um privilégio nosso de Taboão nem de serviços públicos. Hoje, você vai no Hospital São Luiz, no [Albert] Einstein, em hospital privado, a espera mínima é de 5 horas de atendimento. Primeiro, porque alguns lugares como Osasco, Campinas, Butantã [zona oeste da capital] estão tendo surto de dengue, e com isso se espalhou um medo… Segundo, estamos no inverno, outono entrando para o inverno, mudança de temperatura, há um monte de quadros virais que ocorrem com mais frequência quando se muda para estação mais fria. Então, o volume de atendimento está mudando muito, tínhamos [no antigo Akira], em média, 360 atendimentos/dia, estamos fechando com 747 [na UPA]. O [pronto-socorro] Antena está fechando com 710 atendimentos/dia. Não existe máquina, não é “fast-food”, em que se fala solta mais dois pastéis, você tem que contratar pessoas, treinar, readequar o espaço físico. Apesar de o espaço físico ser novo, o volume de atendimento [cresceu] com a migração que estamos tendo dos vizinhos, em especial de Embu e Campo Limpo [zona sul da capital], de onde esperaríamos não ter, eles têm as próprias UPAs, AMAs, AME, uma rede. Embu está para inaugurar a UPA desde 2011, e hoje 30% do movimento do PSI [Pronto-Socorro Infantil, no Jardim Santo Onofre] é de fora. Na UPA, 20% do movimento é de fora.

VERBO – Mas como se resolve isso, secretária, na campanha o prefeito Fernando Fernandes nunca chegou a um lugar e disse que pode ser que tenhamos dificuldade no atendimento ou uma unidade fique lotada por vir pacientes de outro município. A sra. me desculpe, mas esse argumento me parece que já está batido.
Raquel – Você acha que a gente espera invasão de município mesmo, que os outros não façam a sua lição de casa? A nossa lição de casa estamos fazendo, isso é indiscutível! Quero deixar muito bem pontuado com você que a nossa lição de casa estamos fazendo. Eu gostaria que você também cobrasse dos outros que façam a sua própria lição de casa.

VERBO – Tá, quando estivermos em Embu, vamos cobrar…
Raquel – Então, por favor, faça isso.

VERBO – Mas, agora aqui, cobro em Taboão. Mas, então, a sra. está dizendo que a lotação vai ser resolvida com a ampliação tanto do número de enfermeiros quanto do corpo de médicos. Essa ampliação é para quando?
Raquel – Com certeza. Agora, é claro, sim, que os outros também façam a sua parte.

VERBO – Quando estivermos lá, doutora, vamos fazer o mesmo questionamento.
Raquel – Então, por favor, esteja lá.

VERBO – Estaremos.
Raquel – Quando você vai lá?…

VERBO – O mais rápido possível.
Raquel – …para eu falar com a minha amiga Sandra [Fihlie, secretária de Saúde de Embu] que você vai lá…

VERBO – Ela já conhece esse entrevistador, e voltará a receber a nossa visita…
Raquel – Com certeza, ela recebe sempre com muito prazer…

VERBO – Já fizemos a ela perguntas que podem se consideradas incisivas e agora estou fazendo para a sra.
Raquel – Fique à vontade.

VERBO – Só quero saber quando a UPA Akira Tada terá número maior de médicos. A sra. já disse que vai ampliar o número de clínicos.
Raquel – Cobrei isso deles [SPDM] hoje [quarta-feira dia 30], e eles me falaram que já estão contratando o quinto médico. Hoje [quarta], estive em visita com o prefeito lá, e a unidade estava absolutamente harmônica. Teve problema de organização de fluxo? Acho que sim, se testou um modelo, não deu certo, se testou outro, não deu certo, esse modelo que está colocado agora estou vendo que está funcionando bem, a recepção está dividida de um jeito que fica muito claro, até visualmente para a equipe e os próprios pacientes, quem está esperando para fazer ficha, quem está esperando para classificação de risco, quem está esperando para atendimento médico. Houveram mudanças, ordem internas que alteraram o fluxo, acho que está ficando muito mais redondo. E no dia 5 entra uma equipe de enfermagem nova.

VERBO – Mas e os médicos?
Raquel – Eu vou cobrar do diretor de lá qual é a data.

VERBO – No mês de maio?
Raquel – Agora em maio! Teremos o quinto médico…

VERBO – A reportagem pode ir lá que vai constatar…
Raquel – Por favor, entre em contato com o [assessor de comunicação] Ricardo ou Daniel [Borges, secretário de Comunicação] e vá com eles! Se quiser a minha companhia, entre em contato com eles e eu terei todo o prazer de lhe acompanhar.

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