Solidariedade em Taboão nasce para apoiar governo Fernando, diz Onishi

Especial para o VERBO ONLINE

Onishi em campanha em 2012, ainda pelo PSB, quando se elegeu e, com a vitória de Fernando, mudou para o Solidariedade
Onishi em campanha em 2012, ainda pelo PSB, quando se elegeu e, com a vitória de Fernando, mudou para o Solidariedade
Onishi em campanha em 2012, quando se elegeu no PSB; em adesão a Fernando, mudou para o Solidariedade

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE

O Solidariedade surge em Taboão da Serra em adesão automática ao governo Fernando Fernandes (PSDB), fundado pelo deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, que idealizou o novo partido em oposição à gestão Dilma Rousseff  ao ser derrotado na queda de braço interna e não conseguir impedir que o PDT, “o verdadeiro partido dos trabalhadores”, bordão que usava, fizesse parte da administração petista. “O Solidariedade [que adotou o número 77] estará marchando junto com o PSDB, essa é a linha para a qual foi criado”, diz o vereador Ronaldo Onishi.

Onishi assumiu como vereador a um ano e meio do fim da legislatura anterior, em agosto de 2011, pelo PPS, e foi cassado por infidelidade partidária no ano passado. Apesar da decisão da Justiça, obteve o atual mandato ao ser reeleito, com 2.049 votos, no PSB, que agora trocou pelo Solidariedade. Na sexta-feira, dia 22, ele fez reunião do novo partido com a presença de Paulinho e de Fernando. “Iremos continuar trabalhando, firme e forte. O que for bom para a nossa cidade contará com o meu apoio”, diz Onishi em entrevista concedida ao VERBO no dia 16 de outubro.

VERBO ONLINE – O sr. recentemente mudou de partido, deixou o PSB para fazer parte do Solidariedade. No PSB não encontrou solidariedade?
Ronaldo Onishi – Encontrei grande solidariedade, o PSB é um grande partido, com bons companheiros com quem tive a honra de marchar lado a lado, levar o nome e propostas do partido aos quatro cantos da nossa cidade. Lá é um partido de solidariedade também.

VERBO – Por que a mudança, vereador?
Onishi – O Paulinho da Força, pessoalmente, me convidou, junto com o [ex-vereador] Valdevan Noventa, para presidir o Solidariedade em Taboão da Serra, e ajudar a construir o partido na nossa região. Pensei muito. Após refletir, consultar as bases e a minha assessoria, resolvi aceitar esse desafio. É um partido novo, liderado pelo Paulinho, uma importante liderança não só política, mas também sindical. Nasce grande, salvo engano, com 25 deputados federais, terá uma força expressiva na Câmara dos Deputados, acredito que estaremos dando importante passo para o crescimento não só de Taboão e região, mas do Brasil. Fiquei muito honrado com o convite, espero poder desempenhar esse papel a contento.

VERBO – Como presidente municipal do Solidariedade de Taboão, que tarefas terá?
Onishi – Agora, temos que preparar o partido, estamos conversando com a militância. Já fiz o convite para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil subseção Taboão da Serra para ingressar no partido, e ele aceitou, estamos atrás de novas lideranças. Primeiro, precisamos estruturar [o partido], saber também quem são os membros não só em Taboão, queremos fazer um trabalho regional. É um momento de muito trabalho.

VERBO – Paulinho da Força fundou o Solidariedade em oposição ao governo Dilma Rousseff, do PT. Em Taboão, o Solidariedade, com o sr. como presidente, apoiará a administração Fernando Fernandes?
Onishi – Sim. O Solidariedade, até por conta da [posição da] direção nacional como também da estadual, estará caminhando, marchando junto com o PSDB mesmo, essa é a linha para a qual foi criado.

VERBO – Qual vai ser o posicionamento do Solidariedade em 2014? Apoiar um candidato a deputado, federal ou estadual, do PSDB?
Onishi – Ainda não entramos nessa seara, mas tenho certeza de que o partido terá candidato próprio, seja estadual ou federal, até por um compromisso partidário. Vamos trabalhar para que o partido seja forte, independente de nome [para disputa eleitoral], mas vamos discutir, deliberar, o que for melhor para o partido será feito.

VERBO – O sr. se coloca como candidato a deputado estadual ou federal?
Onishi – Não, até porque a minha filiação [em 14 de outubro] foi posterior ao prazo limite [para disputar eleição por novo partido]. Essa possibilidade não existe.

VERBO – O que diria aos eleitores que o elegeram na oposição à candidatura do atual prefeito?
Onishi – Primeiro, agradeço a todos os eleitores que confiaram em mim, pela expressiva votação, fui o sétimo vereador mais votado no pleito passado, e iremos continuar trabalhando, firme e forte. O que for bom para a nossa cidade contará com o meu apoio na Câmara Municipal, estou lá para discutir propostas que tragam desenvolvimento, crescimento, como sempre estive na minha vida política, na minha vida pública. Continuem acreditando, agora teremos um trabalho ainda maior, além das questões parlamentares, vou tocar as de ordem partidária. Agradeço a Deus por essa oportunidade, vamos desempenhar um bom papel.

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