ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
Apoiador de primeira hora em 2016 do então candidato Ney Santos (Republicanos) e um dos “captadores” de votos nos bairros pobres ao hoje prefeito, o líder comunitário Marcelo Rodrigues “do Tomé” protagonizou um “tête-à-téte” com o pré-candidato a vereador Renato Oliveira (MDB), quando o assessor de Ney impediu a vereadora e pré-candidata a prefeita Rosângela Santos (PT) de fiscalizar o hospital contra o coronavírus no Vazame, há um mês.
Com Rosângela hostilizada por Renato, Marcelo correu para o hospital para ajudar a afastar da vereadora o agora adversário, quando travou uma rápida discussão, até acalorada, mas nada além disso como “bons companheiros” do passado – em que davam risadas juntos de opositores. Ante a insistência de Renato – em cena deprimente de máscara abaixo do nariz – em querer “debater” com a petista, Marcelo disse: “Quem é você? Você ‘tá’ ridículo!”.
Marcelo disse que Rosângela falaria com Ney. “Manda o prefeito vir aqui, com ele ela debate, você não é nada”, disse o agora aliado da petista. Tarde demais para o pedido. Marcelo diz que saiu do governo após Ney criar a taxa do lixo. “Moradores do meu bairro jogaram lixo na minha porta”, contou. Porém, ele rompeu após “safadezas” do pastor Marco Roberto na prefeitura, segundo diz. Ney deu de ombros. “Mas Ney é meu amigo”, já disse Marcelo.