Emancipador e ex-vereador de Embu Manoel Batista Medina morre aos 87 anos

Especial para o VERBO ONLINE

Manoel Batista Medina, conhecido como sr. Nei, que fez parte de associação que conquistou emancipação de Embu

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

O emancipador e ex-vereador de Embu das Artes Manoel Batista Medina morreu nesta terça-feira, dia 13, aos 87 anos. O “sr. Nei”, como era conhecido, estava internado no Hospital Geral do Pirajuçara e não resistiu a quadro de pneumonia. A causa da morte não tinha sido divulgada oficialmente, mas Tarcisio Medina disse que o pai apresentava deficiência respiratória havia uma semana, foi medicado no Pronto Socorro Central, até ser transferido na segunda-feira ao hospital.

Manoel Batista Medina, conhecido como sr. Nei, que fez parte de associação que conquistou emancipação de Embu
Manoel Batista Medina, conhecido como sr. Nei, que integrou associação que conquistou autonomia de Embu

Em 17 de março de 1958, Medina, aos 31 anos, estava entre os 21 membros que fundaram a Associação Cívica de Embu, reunidos na casa do advogado Carlos Koch, na rua Projetada, hoje rua da Emancipação (centro), onde também morava o “sr. Nei”. Constituída em diretoria também em um dia 13 de maio, naquele ano, a entidade lutou pela autonomia político-administrativa e foi bem sucedida. Após plebiscito, o município de Embu foi criado em 18 de fevereiro de 1959.

Medina se tornou importante nome no cenário político da cidade ao se eleger vereador por quatro mandatos, inclusive fez parte da legislatura inaugural da Câmara, empossada em 1º de janeiro de 1960 com o primeiro prefeito de Embu, Annis Neme Bassith. Ele foi parlamentar ainda de 1969 a 1972, de 1973 a 1976 e de 1977 a 1982. Foi presidente em 1969 e no biênio 1971 e 72, no terceiro quadriênio do Legislativo, e em 1977 e 1978, primeiros dos seis anos da quinta legislatura.

Medina seria enterrado na tarde desta quarta, dia 14, no Cemitério do Rosário, no centro. Irmão do também emancipador João Batista Medina, que morreu no ano passado, aos 81 anos, ele era viúvo e deixa quatro filhos. “Meu sogro foi um político em que muitos deviam se espelhar. Orador invejável. Os filhos Tarcisio, Luiz Fernando, Fabio e Tatiana vão guardar no coração e na memória o homem de trabalho estafante e pai apoiador e parceiro”, disse a nora Patricia de Campos.

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