Com espetáculos de teatro e música, 8ª Mostra Mario Pazini ocorre até 10 de junho

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

O Grupo Clariô, importante espaço teatral e coletivo de arte de Taboão da Serra, realiza até 10 de junho a 8ª Mostra Mario Pazini de Teatro do Gueto, com nove espetáculos de teatro e música, além de mesas-redondas e sarau. As apresentações acontecem no próprio galpão do Clariô, na Vila Santa Luzia, região central de Taboão, na praça Luiz Gonzaga (em frente ao Poupatempo), no Pirajuçara, e no Sesc Campo Limpo (zona sul de SP), com entrada gratuita.

Washington (esq.) e Martinha Soares, do Clariô, e secretário Bressan, em coletiva à imprensa sobre a mostra
Washington (esq.) e Martinha Soares, do Clariô, e secretário Bressan, em coletiva à imprensa sobre a mostra

A 8ª Mostra terá como foco o “Teatro de Bonecos e Máscaras”, com produções e debates sobre a linguagem e relação com o teatro de “brincadeiras”, popular no Brasil, e terá a participação de artistas de referência na temática de fora do Estado, como do Ceará e Minas Gerais. “O grupo que vem de Belo Horizonte apresenta um musical em que traz o tambor mineiro, uma manifestação cultural de Minas”, disse ao VERBO o produtor e ator do Clariô Washington Gabriel.

A mostra é financiada pela Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa, por meio do ProAC (Programa de Ação Cultural), em edital de R$ 100 mil durante o ano, não voltado exclusivamente à programação. “A ajuda é para o grupo manter as atividades que já acontecem no espaço, pagar despesas com pessoal, manutenção do local, e também bancar novas atividades, e a mostra é uma delas”, disse Washington (o “Jesus” da Paixão de Cristo em Taboão em 2017).

Os espetáculos serão no Sesc Campo Limpo de 6 a 9 de junho. “É a nossa mostra, só que em outros espaços, podendo disseminar em outros lugares”, disse Washington. No Clariô, serão até o dia 5, com exceção da atração neste sábado (1º), único dia em que a apresentação, no Pirajuçara, será na periferia de Taboão – o “gueto”, a rigor. O encerramento, no dia 10, será de novo no Clariô, com o Sarau do Binho. No fim do mês, o Clariô encenará uma espetáculo teatral.

O secretário de Cultura de Taboão, Wanderley Bressan, reconheceu que faltou espalhar mais a programação. “Nossa ideia era que a mostra fosse descentralizada – o Clariô é tão potente e tem um trabalho tão qualificado, mas sou do Pirajuçara e às vezes encontro pessoas que não o conhecem. Mas com a agenda corrida não conseguimos alcançar o número de atividades descentralizadas que gostaríamos, mas uma intervenção será lá no outro lado da cidade”, disse.

A mostra tem o apoio do governo Fernando Fernandes (PSDB), que assumiu o material gráfico, infraestrutura, logística e divulgação. Bressan, que assumiu a pasta há um ano e busca suprir a falta de diálogo da administração sob gestores anteriores ao fazer a interlocução com os grupos de cultura da cidade, exaltou o Clariô e disse o “protagonismo da mostra é único e exclusivo do trabalho, talento e luta do coletivo e que a prefeitura é mera coadjuvante no processo”.

“O nosso papel é de parceria, identidade na luta, de reconhecer o Clariô como um movimento de cultura importante para Taboão. O ProAc é uma iniciativa do governo do Estado extremamente acertada de fomento à cultura, a prefeitura fica muito feliz que o Clariô, com as próprias pernas, conseguiu viabilizar esse edital. O protagonismo da mostra é fruto do esforço de 14 anos de um grupo que vive transformando dificuldades em potencialidades”, afirmou Bressan.

SERVIÇO
8ª Mostra Mario Pazini de Teatro do Gueto
Até 10 de junho – entrada gratuita
– Espaço Clariô – rua Santa Luzia, 96, Vila Santa Luzia (ao lado do hospital Family), centro de Taboão da Serra
– Praça Luiz Gonzaga (em frente ao Poupatempo), Pirajuçara
– Sesc Campo Limpo – rua Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, Campo Limpo (zona sul de SP)

PROGRAMAÇÃO
> Dia 31.mai, nesta sexta-feira, às 20h, Espaço Clariô
Grupo – Mamulengo da Folia
Espetáculo – “A Folia no Terreiro de Seu Mane Pacaru”

Duração: 50 minutos
Classificação: livre
Sinopse – A Folia no Terreiro de seu Mané Pacaru, é, como um bom espetáculo de mamulengo, recheado de passagens em que figuras como o valentão, a mocinha, o polícia, o coronel e tantos outros clássicos da cultura popular, parentes próximos dos tipos da Comédia Dell`Arte, pincelam com suas loas e brincadeiras, essa grande festa no terreiro. Ao som e sabor dos improvisos do brincante, o público se diverte e interage, e o jogo vivo e pulsante faz a liga entre o roteiro básico com que os bonecos sobem a? empanada e o mundo de possibilidades que vai ganhando espaço na cena aberta com os espectadores.
Ficha técnica – Concepção, Direção e Manipulação:  Danilo Cavalcante

> Dia 1º.jun, neste sábado, 15h, praça Luiz Gonzaga, Pirajuçara
Grupo – Dual Cena Contemporânea
Espetáculo – Chullos
Duração – 50 minutos

Classificação – livre
Sinopse – Três Reis Magos peregrinam pelo mundo e profetizam o nascimento de um novo rei. O mundo, porém, não acredita mais em profecias e, no meio da indiferença e da desesperança, os três magos testemunham o inusitado: o nascimento de palhaços que celebram e protegem o nascimento do novo. Um novo poderoso porque inocente, porque coletivo, porque expressão de todos os sonhos e utopias. Um novo que renova o mundo.
“Chulos” encontra inspiração nas Folias de Reis e revela o fascinante universo das festas populares brasileiras em diálogo com as fragilidades sociais escondidas sob seu esplendor.
Ficha técnica – CONCEPÇÃO E DIREÇÃO: Ivan Bernardelli / ELENCO: Diogo de Carvalho, Flávia Teixeira, Hélio Feitosa, Ivan Bernardelli, Renata Maciel, Kleber Cândido, Mônica Augusto. /ORIENTAÇÃO DRAMATÚRGICA: Luís Alberto de Abreu / ASSISTÊNCIA DE DIREÇÃO: Mônica Augusto / DIREÇÃO E PREPARAÇÃO MUSICAL: Lincoln Antonio / FIGURINO E ADEREÇOS: Marichilene Artisevskis / FOTOGRAFIAS: Alícia Peres e Natália Pilati /PRODUÇÃO: Solange Borelli – Radar Cultural

> Dia 2.jun, domingo, 15h, Espaço Clariô
Grupo – Esparrama
Espetáculo – Navegar
Duração – 90 minutos
Classificação – livre
Sinopse – Durante suas viagens os dois navegadores de cidade, Nina e Samuel, se trombam e resolvem juntar suas embarcações para continuar transformando as ruas e vielas por onde passam. Porém eles são surpreendidos pelo Gatão que se proclamou o dono de todas as coisas do mundo e que agora quer o barco das crianças. Ele e seus capangas   usarão de todos os disfarces para enganá-las, mas, com a ajuda de seus amigos pássaros, as crianças descobrirão que para a imaginação não há limites, se não for possível navegar pela cidade, sempre será possível voar por ela.
Ficha técnica – Direção: Iarlei Rangel / Dramaturgia: Processo Colaborativo da equipe do espetáculo. / Orientação Dramatúrgica: Solange Dias / Elenco: Adilson Camarão (músico), Gabi Zanola (atriz), Gislaine Pereira (atriz e manipuladora), Kleber Brianez (ator e manipulador), Laruama Alves (musicista), Lígia Campos (atriz e manipuladora), Rani Guerra (ator, manipulador e músico), Renato Ribeiro (ator, manipulador e músico), Weslley Nascimento (manipulador) e Vinícius Ramos (ator e músico) / Direção Musical: Joel Carozzi / Cenografia e Adereços: Carlos Mendes / Figurino: Marcela Donato / Criação e Confecção de Bonecos: André Mello / Maquiagem: Laruama Alves / Contraregras: Leonardo de Souza e Sebastião João da Silva / Direção de Produção: Iarlei Rangel

> Dia 3.jun, 20h, Espaço Clariô
Espetáculo – A Vedete
Duração – 40 minutos
Classificação – 14 ANOS
Sinopse – Uma velha vedete vive aprisionada no palco de suas memórias. Abandonada e solitária, passa o tempo procurando vestígios e tecendo lembranças que a permitam reviver o afeto humano. Nessa situação insólita, que desafia o limite entre realidade e fantasia, acompanhamos a busca pela redenção da artista em meio à degradação de sua condição.
Ficha técnica – Criação, atuação e roteiro: Gabriel Bodstein / Desenho de luz: Gabriel Greghi / Figurino: Antônio Apolinário / Trilha sonora: Thomas Huszar / Criação e confecção de máscara, cenário e adereços: Gabriel Bodstein / Fotografia: Bruno Bernardi / Produção: Pulo do Gato Produções Artísticas

> Dia 4.jun, 15h, Espaço Clariô
Grupo – Cia. dos Inventivos
Espetáculo – Contos Fantásticos
Duração – 40 minutos
Classificação – Infantil
Sinopse – Contando e cantando histórias num fluxo narrativo que flerta ao mesmo tempo com o teatro musical e com a comédia popular, as histórias “O papagaio Real” e “A princesa que foi educada como homem” tornam-se mágicas através de uma abordagem alegórica rica em adereços, símbolos e cores, num convite crescente à imaginação de crianças e adultos para desfrutar as histórias inspiradas nos contos de Câmara Cascudo e do épico indiano Mahabharata.
Ficha técnica – Artistas criadores: Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Adilson Fernandes / Direção musical: Adilson Fernandes / Músico: Adilson Fernandes / Raphael Gomes / Músicas originais: Adilson Fernandes, Marcos di Ferreira, Taynã Azevedo e Raphael Gomes / Figurino: Éder Lopes / Adereços: Cleydson Catarina / Voz Off: Edgar Castro / Grafite do cenário: Uberê / Fotos: Letícia Cristina / Produção: Cia dOs Inventivos

> Dia 5.jun., 20h, Espaço Clariô
Espetáculo – A Saga de João Caixote
Duração – 50 minutos
Classificação – livre
Sinopse – A peça narra a estória de João Caixote, um jovem que vive em um vilarejo onde um Rei Malvado Cabeças roubou a Lua que supria todas as necessidades desse povo. Com música ao vivo e muita poesia, a peça propões uma vivencia sensorial e imagética para todas as idades.
Ficha técnica – Criação coletiva Direção: Fernando Soffitti / Atores/manipuladores: Abmael Henrique, André Mello. / Músicas: Alexandre Mello / Confecção dos bonecos: André Mello

> Dia 6.jun., 20h, Sesc Campo Limpo
Grupo – Formosura de Teatro
Espetáculo – Os Miseráveis: o Óleo da Máquina
Duração – 60 minutos
Classificação – 14 anos
Sinopse – O espetáculo “Os Miseráveis: O Óleo da Máquina” põe em cena uma livre adaptação teatral do romance de Victor Hugo. No palco três atores e dois músicos constroem a metáfora cênica para mostrar o inferno das desigualdades sociais com bonecos geminados, que é uma técnica de manipulação onde a interação ator/personagem/boneco acontece de forma singular.
Ficha técnica – Direção e Dramaturgia: Graça Freitas / Atores, atrizes: Maria Marina, Evan Teixeira, Sammuel Sampaio / Direção musical: Rami Freitas / Músicos: Raul Alves, Rami Freitas / Iluminação: Gaça Freitas

> Dia 7.jun., 19h, no Sesc Campo Limpo
Mesa-redonda
Tema – O Teatro Brincante: O que é o ‘Teatro Brincante’? A Fusão da Linguagem do Teatro Brincante e do Teatro Popular
Duração – 2 horas
DURAÇÃO: 2 HORAS
Convidados para debate
Ana Maria Carvalho
Ana trabalha como cantora e atriz do Teatro do Vento Forte há 25 anos e é compositora e intérprete do Grupo Cupuaçu há 20 anos. O trabalho autoral dessa compositora maranhense revela forte influência da sua terra natal. Ana Maria Carvalho é herdeira direta de mestres da cultura popular, especialmente do Bumba meu Boi. Somadas ao tempero paulistano, resultantes da sua vivência de mais de 20 anos nos grupos em que atua e constante interação com os artistas da capital paulista, suas composições desfilam entre vários estilos da música popular brasileira com sonoridade singular, ressignificando referências culturais em uma produção cultural contemporânea.
Graça Freitas
Graça Freitas iniciou seu percurso no GRITA (Grupo Independente de Teatro Amador), um dos grupos teatrais mais atuantes da cidade de Fortaleza entre as décadas de 1970, 1980 e 1990. É diretora de teatro formada pelo Colégio de Direção Teatral do Instituto Dragão do Mar de Arte e Cultura, além de possuir graduação em História pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente dirige o Grupo Formosura de Teatro que com mais de 30 anos de atuação desenvolve uma pesquisa em torno na relação ator e boneco. Como diretora e/ou atriz, Graça Freitas esteve em mais de 45 peças teatrais durante toda sua trajetória, tendo sido premiada várias vezes como atriz e diretora. A última peça que dirigiu foi Frei Tito: Vida Paixão e Morte – montagem premiada por melhor direção, melhor espetáculo no I Prêmio Ceará em Cena 2014/2015.
Cleydson Catarina (mediador)
Cleydson Catarina, cuja família mantinha a tradição de reis e drama de quintal em Maracanaú – CE, começa a fazer teatro de rua na mesma cidade encenando Autos aos 12 anos de idade. Depois disso vai estudar princípios básicos do teatro no Instituto Dragão do Mar em 2000, e volta a se entregar às manifestações populares no teatro popular do Movimento Escambo em 2002, trabalhando autos e teatro de rua no sertão do Rio Grande do Norte e Ceará. Em 2010, parte para Recife para brincar com o Coco dos Pretos, Boi de Carnaval, Cafuringa (Teatro de Rua), e o Maracatu Cambinda de Estrela, dando consultoria cênica e interpretação musical, na construção de bonecos e confecção de figurinos. Quando chega em São Paulo em 2014, trabalha com o grupo Os Inventivos, fazendo figurinos para o espetáculo “O Azar do Valdemar”. Com o grupo Buraco do Oráculo dá formação sobre as manifestações populares do Nordeste. No Coletivo Negro trabalha o corpo e a máscara do brincante popular em “Revolver”. E a partir disso começa a trabalhar com o Grupo Clariô de Teatro, como figurinista, mascareiro, bonequeiro e ator em “Severina da morte à vida”. E faz a direção e figurino do Auto Natalino “Folia do Menino Mateus” em 2018.

> Dia 8.jun., 11h às 15h, no Sesc Campo Limpo
Oficina – Tambor Mineiro
Duração – 4 horas
Quantidade – 20
Público-alvo – Profissionais e estudantes de teatro
Sobre a oficina – Numa proposta mista de oficina e vivência – em que a metodologia consiste na transmissão de conhecimentos a partir do fazer compartilhado – Tizumba aborda diversos ritmos, cânticos e passos de dança do congado de Minas Gerais, tradicional manifestação da cultura afro-mineira
Ministrante da oficina – Maurício Tizumba – É um instrumentista, cantor, compositor, ator e empreendedor cultural, com carreira artística estabelecida desde 1973. Um dos mais populares artistas de Minas Gerais, Tizumba também é um dos criadores da Companhia Burlantins, um grupo teatral de rua marcado pela musicalidade e em atividade desde 1996, e do Tambor Mineiro, grupo de percussão com influência do congado, ambos culturalmente expressivos.

> Dia 8.jun., 16h, Sesc Campo Limpo
Grupo – Formosura de Teatro
Espetáculo – Boi Estrela
Duração: 60 minutos
Classificação – Livre
Sinopse – Mateus, capataz de confiança do poderoso Capitão Melancia, recebe a ordem de tomar conta do Boi Estrela na ausência do patrão. Quitéria, mulher do Capitão, faz uma aposta com o marido tentando convence–lo que Mateus é mentiroso: quem ganhar a aposta será o único proprietário das terras! Aproveitando-se da ingenuidade de Catirina, mulher de Mateus, Quitéria a induz a comer a língua do pobre boizinho, Mateus sacia o desejo da esposa, grávida do décimo terceiro filho, e assina o seu decreto de morte pois quando o Capitão Melancia souber o que aconteceu só Deus poderá aplacar sua fúria. E agora? Mateus diz a verdade ou conta uma mentirinha pra se livrar dessa enrascada
Ficha técnica – Texto e direção: Graça Freitas / Elenco: Maria Vitoria, Graça Freitas, Maria Marina, Sammuel Sampaio / Técnica: Rami Freitas Raul Oliveira

> Dia 9.jun., 14h, Sesc Campo Limpo
Oficina – Ator e Boneco em Cena
Duração: 2 horas
Público-alvo: Todos – a partir de 12 anos
Quantidade – 20
Sobre a oficina – A oficina que propomos tem por finalidade possibilitar aos participantes uma vivencia teatral onde a relação ator e boneco seja investigada de forma pratica, através de exercícios de manipulação e improvisação de situações dramáticas.
Ministrante da oficina – Maria Marina – Atriz, bonequeira e capoeirista. Tem graduação e designer de moda. Participou do colégio Dragão do Mar de Arte e Cultura. Faz teatro desde 1990. Iniciou nos espetáculos infanto-juvenil montados pelo grupo Formosura de teatro sendo atriz e bonequeira.

> Dia 9.jun., 16h, Sesc Campo Limpo
Espetáculo – Galanga, Chico Rei
Duração: 60 minutos
Classificação: livre
Sinopse – Tizumba apresenta a coroação de um rei do Congo, com  cantos, danças, levantamento de mastros e muita música, mesclando cultos católicos com africanos. Estes rituais são dedicados à protetora tradicional dos negros no Brasil, Nossa Senhora do Rosário, e vários santos negros, especialmente São Benedito e Santa Efigênia.   Mais que a história de Chico, “Galanga, Chico Rei” revê a história tradicional do país e da cultura sob o prisma da identidade afro-brasileira
Ficha técnica – Texto e Música: Paulo César Pinheiro / Direção e adaptação: Mauricio Tizumba a partir de criação de João das Neves / Narrador, cantor e músico: Mauricio Tizumba / Músicos: Everton Coroné, Sergio Silva / Cenário: Irmandade Os Carolinos / Iluminação, sonorização e montagem: Wallace Colibri

> Dia 10.jun., 20h, Espaço Clariô
ENCERRAMENTO DA MOSTRA – Sarau do Binho
O Sarau do Binho é um encontro de pessoas ligadas a várias linguagens culturais, poetas, artistas plásticos, músicos, cineastas, fotógrafos, atores e outros, promove a articulação e o intercâmbio de informações relacionadas às várias manifestações culturais da região de Campo Limpo. É um espaço de encontro do humano, onde a literatura e a Poesia tem espaço privilegiado, a matéria prima para lhe dar forma são os sentimentos, ações, intervenções, valores, resistência, mobilização, o ser, é um espaço da Palavra, há um estimulo ao uso da oralidade entre seus participantes através da declamação de poesias e textos, em sua maioria de autoria dos frequentadores, estimulando também a produção escrita e ênfase no incentivo à leitura. O Sarau do Binho, é uma referência dos artistas locais e de outros espaços culturais da cidade.

> Dia 10.jun., 21h, Espaço Clariô
Apresentação do Grupo Formosura com cenas do espetáculo Boi Estrela
Fonte: Espaço Clariô

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