Vigário da paróquia no Pq. Pinheiros em Taboão está desaparecido há duas semanas

Especial para o VERBO ONLINE

RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Um sacerdote a serviço de uma igreja em Taboão da Serra está desaparecido há 14 dias, com paradeiro ignorado por familiares e superiores da hierarquia católica. O padre Rosivaldo Paz Serra, de 47 anos, vigário da Paróquia São Pedro Apóstolo, não é visto desde o dia 24 de abril, quando deixou a casa paroquial, no Parque Pinheiros, sem informar o destino, conforme apurou a reportagem. A paróquia tem como responsável (pároco) o padre Carlos Alberto de Souza.

Padre Rosivaldo
Padre Rosivaldo, 47, vigário (auxiliar) do padre Carlos, da Paróquia São Pedro Apóstolo, que está desaparecido

O padre participou normalmente das celebrações da Semana Santa e na terça-feira após a Páscoa, no dia 23 de abril, deveria estar em uma comunidade da paróquia para celebrar missa, mas não compareceu. No dia seguinte (24), voltou à casa paroquial sem dar explicações sobre a ausência no compromisso e depois saiu. “De quarta à tarde em diante não apareceu mais”, disse um funcionário, segundo relato da Diocese de Campo Limpo (à qual é ligada a paróquia).

De acordo com a Diocese, o padre Carlos passou a telefonar para parentes de Rosivaldo, mas não teve informações sobre o sacerdote, e registrou ocorrência na 1ª Delegacia de Taboão. Ele relatou à polícia que Rosivaldo deixou a casa paroquial com o próprio carro, um Fox 1.6 Prime GII prata de placa NRJ 4720, de Taboão da Serra,, no dia 22 de abril, na parte da manhã, sem informar para onde ia, e que não tinha qualquer informação de onde o padre poderia estar.

Padre Carlos contou que é a primeira vez que Rosivaldo deixa a paróquia sem dizer o destino, daí que “se faz necessário o registro”. Há divergência sobre datas, enquanto o funcionário disse que Rosivaldo esteve na paróquia no dia 24 e só depois não foi mais visto, padre Carlos relatou que o vigário sumiu na segunda dia 22. A paróquia disse que padre Carlos registrou a ocorrência 48 horas depois do desaparecimento do padre, mas o BO tem data de 2 de maio.

Segundo a Diocese, a paróquia está “monitorando” o WhatsApp de Rosivaldo para ver se fica “online”, mas até agora sem sucesso. O VERBO constatou que o sacerdote visualizou pela última vez no dia 22 de abril às 12h20. Fiéis estão estranhando que a paróquia não esteja divulgando o desaparecimento do padre, por ajuda para ser localizado. Contatado pela reportagem, padre Carlos disse que aguarda o bispo da Diocese chegar de viagem para tratar do caso.

“Eu estou esperando o meu bispo chegar para que a gente possa fazer alguma coisa oficial, ele pediu para que não falássemos nada. Eu tenho um superior eclesiástico, ele precisa analisar para saber a atitude que vai tomar”, disse padre Carlos. Ele afirmou esperar que o padre estivesse na paróquia na terça-feira (23), desde quando o considerou como desaparecido, e que fez o BO na “sexta” dia 26 – diferentemente das datas relatadas no registro da ocorrência.

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