RÔMULO FERREIRA
Especial para o VERBO ONLINE, no Intercap, Taboão da Serra
O Conselho Comunitário de Segurança Monte Alegre – Taboão da Serra realizou reunião na última quinta-feira, dia 31, no Intercap. Além de moradores e do presidente do Conseg, Ari Maia, estiveram presentes o delegado adjunto do 1º DP de Taboão Ivan Teixeira e o sargento Irineu, representando as polícias Civil e Militar, respectivamente. Os participantes lamentaram a ausência de integrante da Guarda Civil Municipal (GCM), que tem comparecido aos encontros.
Na ausência da GCM, que mais combate o problema, a maior parte das reclamações dos moradores girou em torno de barulho dos bares instalados nos bairros que o Conseg abrange. Segundo eles, “o problema é mais barulho do que falta de segurança”. Há um bar localizado ao lado do shopping na cidade que foi alvo de inúmeras reclamações referentes ao barulho fora do horário permitido e ao grande número de clientes que estacionam os veículos em locais inadequados.
De acordo com um morador, os frequentadores do bar geralmente ficam no meio da rua obstruindo a passagem de pessoas e atrapalhando a circulação de automóveis. Durante a reunião, alguns moradores do Jardim Intercap reclamaram de um pagode que acontece todos os sábados na rua Líbia. Segundo eles, o barulho é muito alto, e os frequentadores do local também ficam parados no meio da rua, causando dificuldade na passagem dos veículos.
Um morador lamentou a ausência de outras pessoas na reunião que residem no bairro e sempre reclamam do barulho, porém não participam das reuniões do Conselho de Segurança – que acontecem sempre na última quinta-feira de cada mês, às 19h30, em local que é comunicado. “Muitos moradores reclamam do barulho próximo às suas residências, mas eles não participam das reuniões do Conseg para trazer essas questões. É preciso a união dos moradores”, disse.
Uma moradora falou que todas as reclamações colocadas em pauta na reunião devem ser apresentadas ao órgão competente, já que quanto ao barulho nos bares não é a PM que resolverá o problema por completo. “O barulho acontece e os moradores chamam a polícia, mas a responsabilidade é da prefeitura, que não fiscaliza. O problema é que tem gente que recebe ‘caixinha’ para liberar alvará de funcionamento a esses estabelecimentos”, denunciou. “Com certeza, tem vereador patrocinando festa no bairro, por isso, não há fiscalização por parte do governo municipal”, completou.
O vereador Cido (DEM), da Comissão de Segurança da Câmara, que tem participado com frequência do Conseg, porém, não compareceu. Os moradores reclamavam da ausência do vice-prefeito Laércio Lopes (PTB), que estava presente em outras reuniões. As reclamações seriam dirigidas especificamente a ele, representante da prefeitura. O presidente Ari anotou as reclamações levantadas durante a reunião a fim de serem apresentadas à secretaria municipal responsável.