Com vereadores do PSDB, Skaf visita Pirajuçara e diz que estudará metrô em Taboão

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Com inusitado apoio dos quatro vereadores do PSDB que romperam com o prefeito Fernando Fernandes (PSDB), o candidato a governador Paulo Skaf (MDB) fez campanha na manhã desta segunda-feira (10) em Taboão da Serra, no Pirajuçara, no movimentado comércio da região no final da estrada Kizaemon Takeuti. Sobre uma das reivindicações antigas da população do município, Skaf prometeu que vai determinar estudos para que o metrô chegue a Taboão.

Skaf
Carlinhos do Leme, Nóbrega, André, Bodinho e Érica ao redor de Skaf em campanha no Pirajuçara, em Taboão

Em caminhada que durou 30 minutos, Skaf, além de fazer “selfies”, conversou com moradores e ouviu reclamações de mães sobre falta de vagas em creches. Ele prometeu que, caso seja eleito, as prefeituras receberão apoio do governo do Estado para reduzir o déficit. Na região, o governo Fernando inaugurou há cerca de um mês, no dia 11 de agosto, a EMI Cuca, no Jardim Saint Moritz, para atender 290 crianças – com a presença dos hoje parlamentares dissidentes.

Os ventos mudaram na política de Taboão. Acompanhados do vereador Alex Bodinho (PPS), pivô do rompimento com Fernando após briga entre ambos no gabinete do prefeito no dia 16 de agosto, os tucanos Eduardo Nóbrega, Carlinhos do Leme, Érica Franquini e André Egydio não só acompanharam Skaf, como ajudaram a organizar a visita do candidato à cidade e fizeram questão de caminhar abraçados com o principal adversário do postulante do partido, João Doria.

Os dissidentes do PSDB e Bodinho se autodenominam “BIH”, “Bloco Independente e Harmônico”. Segundo o “G1”, Érica disse que um atrito dentro do PSDB foi um dos motivos que a fizeram romper com o partido. Ela defendeu Skaf como “o melhor para São Paulo”, e ainda criticou o candidato tucano, Doria. “Ele não podia ter abandonado a prefeitura de São Paulo”, disse. Curiosamente, Érica esteve em ato em Taboão, articulado por Fernando, em apoio a Doria, em junho.

“A gente resolveu optar pelo Skaf”, disse Carlinhos. Nóbrega era um dos mais entusiasmados com o emedebista. “Que o Doria tenha sucesso, tenha sorte, mas nosso governador será o Skaf”, disse. André falou sobre as consequências da adesão a adversário do PSDB. “Podemos até ser expulsos, mas não estamos preocupados com isso agora. Nossa preocupação é ficar ao lado do Skaf, entendemos que o Skaf é o mais preparado”, falou. Todos foram ao ato de Doria.

Skaf fez questão de agradecer o insólito apoio dos tucanos. “De coração, muito obrigado a vocês todos”, discursou. Quando aderiu aos dissidentes, o vice-prefeito Laércio Lopes (PSDB) que articulou apoio a Skaf, que foi ratificado pelos vereadores do bloco. Laércio recuou e voltou ao governo Fernando, mas, em entrevista ao VERBO, no dia 1º, disse que ainda não tinha desistido de apoiar Skaf, apesar de tucano. Porém, ele não prestigiou a visita de Skaf nesta segunda.

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