ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
O policial militar que matou a mulher, atirou na filha e se suicidou no apartamento do casal em condomínio na estrada São Francisco, no Jardim Helena, em Taboão da Serra, no início da manhã desta quarta-feira (14), “não era de papo”, de acordo com um vizinho. O PM Antônio Carlos Sassá dos Santos, que vitimou Rose Adriana Lemes dos Santos, feriu a criança de 9 anos e se matou, era uma pessoa reservada e que evitava ser visto em áreas comuns no residencial.
Um morador de mesmo andar do PM disse que “ele não era de papo”. “A mulher vinha na piscina com a criança, mas ele não”, comentou. O crime aconteceu no terceiro andar do bloco 3 do condomínio Vertentes. “Escutei os tiros às 6 e meia, achei que era na favela aqui embaixo”, disse uma moradora do bloco 3, distante cerca de 200 metros. Vizinhos disseram que ouviram gritos e disparos. Depois, a menina saiu chorando e dizendo que os pais tinham sido baleados.
A menina foi ferida no rosto, próximo à boca. Ela foi socorrida por vizinhos e levada ao Hospital Geral do Pirajuçara (HGP), onde passaria por cirurgia. Conforme apurou o VERBO, a criança tem quadro estável, sem risco de morte. O casal residia há quatro anos no local. “Mostraram as fotos [deles], em um grupo do WhatsApp. Eu não lembro dele, da feição. É estranho porque ele morava bem em cima, no mesmo prédio, mesmo bloco”, disse morador à reportagem.
O delegado Ronald Nascimento, responsável pelo caso, disse que a cena do crime “indica um homicídio, uma tentativa de homicídio e posteriormente um suicídio”. Ele falou que buscaria informações com a criança, “se ela estiver em condições de falar neste primeiro momento”. A PM lamentou o fato. “Preliminarmente tem-se que, após uma briga, o autor efetuou disparos na direção de sua esposa, da filha e se suicidou”, disse. O 1º DP de Taboão registrou o crime.
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