Em casa em Cotia, cantor Jair Rodrigues morre aos 75 anos

Especial para o VERBO ONLINE

O cantor paulista Jair Rodrigues, que tinha quase 60 anos de carreira e foi parceiro de Elis Regina

ADILSON OLIVEIRA
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O cantor Jair Rodrigues morreu aos 75 anos, nesta quinta-feira, dia 8, em casa em Cotia (SP). O escritório do artista, a JRC Promoções, confirmou a morte do músico por meio de uma publicação em rede social. A causa não foi divulgada. Jair entrou para a história da televisão brasileira apresentando com a cantora Elis Regina (1945-1982) o programa “O Fino da Bossa”, na  TV Record. Ele era casado com Clodine e deixa dois filhos, Luciana e Jair Oliveira, ambos também cantores.

O cantor paulista Jair Rodrigues, que tinha quase 60 anos de carreira e foi parceiro de Elis Regina
Jair Rodrigues, que tinha quase 60 anos de carreira e foi parceiro de Elis, um dos mais queridos artistas do país

Jair Rodrigues de Oliveira, nascido em 6 de fevereiro de 1939 na cidade paulista de Igarapava (437 km de São Paulo), iniciou carreira em 1957, em casas noturnas do interior do Estado. A partir de 1960, passou a cantar na capital, participando de programas de calouros como o “Programa de Cláudio de Luna (Rádio Cultura), no qual obteve a primeira colocação. Gravou o primeiro disco em 1962, com duas músicas para a Copa do Mundo: “Brasil Sensacional” e “Marechal da Vitória”.

Lançou, em seguida, compacto simples com “Balada do Homem sem Deus” e “Coincidência”. Mas sua interpretação mais marcante é da música “Disparada”, de Geraldo Vandré e Théo de Barros, no Festival de Música Popular Brasileira de 1966, considerada um clássico. Em 2006, foi o artista homenageado no 4º Prêmio Tim de Música, no Teatro Municipal do Rio. No mesmo ano, foi indicado ao Prêmio Grammy Latino, na categoria “Álbum de Samba Brasileiro” com álbum “Alma Negra”.

Muito alegre e considerado muito carismático e generoso, Jair esteve em outubro de 2013 em São Paulo em evento do “Projeto Velho Amigo” e animou os presentes ao encontro, entre eles idosos da Casa dos Velhinhos, de Taboão da Serra. “Ele interagiu bastante, foi em todas as mesas, conversou com a maioria dos idosos, tirou fotos, até tirou os funcionários para dançar. Ele era era uma pessoa simples, muito simpático mesmo”, disse a técnica em enfermagem Renata Sales, 36.

> Com informações da Agência Brasil

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