Secretário diz estar ‘empenhado’ e ter ‘bom caminho’ para apontar agressor de Binho

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

O secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, disse na sexta-feira (19) em Taboão da Serra que o governo está “empenhado” na investigação que leve ao autores da tentativa de assassinato contra o repórter-fotográfico e chargista do VERBO Gabriel Binho e que um “atentado contra o livre exercício da imprensa” ganha “mais necessidade de que a apuração seja extremamente rigorosa”. Ele disse já existir “bom caminho” para elucidar o caso.

Secretário estadual de Segurança Pública, Mágino Alves
Secretário de Segurança, Mágino Alves, em Taboão, quando disse que governo está ‘muito empenhado’ no caso

Mágino falou sobre o atentado quatro dias depois de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se manifestar sobre o caso. Alckmin disse ao próprio diretor e editor-chefe do VERBO, jornalista Rômulo Ferreira, no Palácio dos Bandeirantes, na segunda-feira (15), que ia pedir “total empenho da polícia” para identificar os criminosos. “Vou pedir inclusive ao dr. Mágino, nosso secretário de Segurança Pública, para que a investigação seja acelerada”, afirmou Alckmin a Ferreira.

Em inauguração do Corpo de Bombeiros em Taboão, Mágino demonstrou ciência do crime que chamou de “atentado” e disse tratar o caso com prioridade – um carro i30 prata derrubou Binho na rodovia Régis Bittencourt e fez três disparos contra o repórter. “Estamos, sim, muito empenhados nessa investigação. O dr. [Antônio] Sampaio, delegado seccional [de Taboão e região], hoje me entregou um relatório acerca desses fatos. É algo que preocupa bastante”, afirmou.

“O atentado ocorreu no dia 28 de dezembro, e dá a nítida impressão de que é contra o livre exercício da imprensa. Ganha ainda mais necessidade de que a apuração seja extremamente rigorosa, e vamos tentar chegar à autoria. Já existe um bom caminho, só que não podemos, neste momento, revelar os rumos da investigação, justamente para não atrapalhar”, declarou Mágino. Conforme apurou o VERBO, o diálogo na secretaria é que o crime “não vai passar batido”.

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