ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, no Jardim Perequê, em Embu das Artes
O prefeito Ney Santos (PRB) reinaugurou na última terça-feira (5) o campo de futebol no Jardim Perequê (região do Parque Pirajuçara), em Embu das Artes – batizado de Rubéns Nelson Caldeira (Seu Badu). O equipamento de esporte e lazer tinha sido entregue à população há um ano pelo prefeito Chico Brito (sem partido), em parceria com a Sanca Engenharia como contrapartida social – teria custado R$ 755 mil. Ney disse que gastou para refazer a obra R$ 120 mil.
Em reinauguração simples, Ney deu pontapé inicial em jogo entre os times de secretários/funcionários da prefeitura e vereadores/assessores da Câmara. “Eu fico feliz em reinaugurar um equipamento maravilhoso como este, atendendo a expectativa da população que gosta de praticar esporte. O campo foi inaugurado na gestão passada e teve alguns problemas na obra. Mas fizemos da maneira que tinha que ser feita e hoje entregamos aos nossos munícipes”, disse.
Ney disse que a obra precisou ser refeita. “Teve problema com alambrado, deslize de terra, algumas coisas que não foram feitas no solo do equipamento [drenagem]”, falou. Ele evitou dizer, mas indicou má execução. “Eu não digo que foi mal feita, não sou técnico, não sou mestre de obras. Só que quase não foi usado, começou a deslizar terra, e agora conseguimos compactar. A empresa contratada fez o que tinha que ser feito, creio que vai ficar bom desta vez”, disse.
Quando inaugurou, o governo Chico disse que o campo tinha escoamento de água de chuva e alambrado de 6 metros. “Ficou parado quase um ano por falha na drenagem, que foi toda refeita. Foi colocado saibro, construído muro de arrimo, a iluminação foi arrumada”, disse o vereador Doda Pinheiro (PT), autor de indicação para construção do espaço. “Estou contente, porque quando falei do problema, o governo [Ney] se comprometeu comigo em arrumar”, ressaltou.
De acordo com o vereador, o campo no Perequê atende crianças e adolescentes de 15 bairros e aproximadamente 30 times da região, nas categorias infantil, adulto, veterano e máster. “Fora os projetos que a Secretaria de Esportes está implantando, de aulas para as crianças. É um espaço importantíssimo para ocupar o tempo dos garotos no contraturno escolar”, disse Doda. O campo tem seis torres de iluminação com oito lâmpadas cada e pelo menos 12 postes ao redor.
O campo frustrou a expectativa de alguns moradores. “Mas é de terrão, não é de grama sintética”, disse um jovem. “A vontade nossa era que viessem mais equipamentos para a cidade, como campos de grama sintética, só que a crise financeira é geral, não é só em Embu. A gente depende de recurso federal, estadual, e não está vindo. Com recurso municipal, tenho que priorizar coisas como saúde, educação, acaba não sobrando para investir no esporte”, disse Ney.
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