Pirajuçara e Miracatiba param nesta 6ª de ‘greve geral’; Régis pode ter bloqueios

Especial para o VERBO ONLINE

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Nesta sexta-feira (28), de “greve geral” convocada por sindicatos e movimentos sociais contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo Michel Temer (PMDB), moradores de Taboão da Serra, Embu das Artes e região devem ter bastante dificuldade de locomoção. Empresas do transporte intermunicipal gerenciadas pela EMTU como a Pirajuçara e Miracatiba não vão operar desde esta madrugada. Ônibus circulares de Taboão, da Fervima, também não irão rodar.

Ônibus da empresa intermunicipal Pirajuçara, que como a Miracatiba não circula nesta 6ª-feira de ‘greve geral’

A Pirajuçara, que atende Taboão e a periferia de Embu, tinha ainda a expectativa de operar por volta das 3h. “Estamos com um pessoal do sindicato que está impedindo os carros [ônibus] saírem, mas vamos tentar pôr para a rua”, disse um fiscal. Vinte minutos depois, a viação disse que os trabalhadores aderiram à greve. “Não vai sair nada, nenhuma linha vai rodar”, disse outro fiscal. O funcionário disse que a Fervima, do grupo da Pirajuçara, também não irá circular.

A Miracatiba, que já anunciava nesta quinta-feira a adesão dos funcionários à paralisação, confirmou nesta madrugada que os ônibus não irão circular. “A operação está cancelada, o primeiro ônibus deixa a garagem às 2h25, e não vai sair”, disse um fiscal da empresa, que atende principalmente Itapecerica da Serra, Embu e região. Já a empresa do transporte municipal de Embu, a Transartes, anunciou que vai colocar os ônibus para trafegar normalmente nesta sexta-feira.

Vias importantes da região devem ser bloqueadas por protestos no início da manhã, como a rodovia Régis Bittencourt, ponto de manifestações anteriores contra reformas. Nesta quinta-feira, a concessionária Autopista Régis da estrada informou que devido à paralisação geral a Régis “poderá sofrer bloqueios parcial ou total por parte de manifestantes ligados ao MST”. “Recomendamos que utilize caminhos alternativos ou fique atento a todas as informações”, orientou.

Na cidade de São Paulo, não circulam desde a 0h desta sexta-feira ônibus, trem e metrô, com exceção da linha 4-amarela, mesmo com determinação contrária da Justiça. Por conta do esperado transtorno, o rodízio de veículos – que hoje seria para os automóveis de placas 9 e 0 – foi suspenso. A zona azul também está liberada na capital. Os bancos, principalmente os privados, devem abrir, a não ser que ocorram piquetes de sindicalistas na porta das agências.

Em Taboão, apenas o Siproem (Sindicato dos Professores das Escola Municipais) anunciou adesão à paralisação – está prevista uma assembleia às 10h em frente ao Parque das Hortênsias (ao lado da prefeitura). Em Embu, os funcionários da prefeitura têm expediente normalmente. Já o presidente da Câmara Municipal, Hugo Prado (PSB), em manifestação dos vereadores contrária à reforma da Previdência, suspendeu o funcionamento do Legislativo nesta sexta-feira.

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