ANA PAULA TIMÓTEO
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
O presidente da Câmara e prefeito eleito de Embu das Artes, Ney Santos (PRB), divulgou neste sábado (10) comunicado sobre o mandado de prisão de que é alvo em que afirma sofrer perseguição política. Com autorização judicial, Ney foi procurado nesta sexta-feira (9) por promotores e policiais do Gaeco (grupo de combate ao crime organizado), acusado de ligação com facção criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Não capturado, ele é considerado foragido.
Em postagem no Facebook, Ney diz que as acusações são as mesmas de seis anos atrás, quando se candidatou a deputado federal, e questionou a ordem de prisão a apenas dez dias de ser diplomado eleito para administrar Embu. “A acusação é ainda sobre os mesmos assuntos [de] que fui acusado em 2010 e que até agora nada foi comprovado. Os meus bens que foram bloqueados na ocasião, todos foram devolvidos pela própria Justiça por falta de provas”, diz.
“O que me causa estranheza é o fato de trazerem tudo isto à tona novamente há [sic] dez dias antes da minha diplomação como prefeito. Data esta que será oficializado [sic] a vontade soberana do povo, que me elegeu democraticamente com quase 80% dos votos válidos”, diz Ney. Geraldo Cruz (PT), principal adversário no pleito, teve a candidatura impugnada. Caso a votação de Geraldo fosse computada, Ney teria 55,3% e o petista, 30,4% dos válidos.
“Está claro que tudo isto mais uma vez não passa de mais uma perseguição política que estou sofrendo, e que está sendo explorada pela mídia sensacionalista”, diz Ney – não só a imprensa da região, mas as maiores redes de TV do país noticiaram o fato. Ele diz que não se apresentou por estar viajando e por aguardar os advogados terem acesso aos autos do processo, mas que poderá se apresentar no dia 14. “A Justiça só irá nos entregar na próxima quarta-feira.”
LEIA O COMUNICADO DO PREFEITO ELEITO NEY SANTOS (PRB) NA ÍNTEGRA