ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Um homem de quase 80 anos foi atropelado por um caminhão no fim da tarde desta sexta-feira, dia 28, na estrada Ten. José Maria da Cunha altura do número 1.600, no Jardim Mafalda, região do Pirajuçara, em Taboão da Serra. Ele foi socorrido por uma ambulância do Samu, que chegou dez minutos depois, e levado para o Pronto-Socorro Antena, mas de imediato foi transferido para o Hospital Geral do Pirajuçara. Sofreu traumatismo craniano e está em coma induzido na UTI.
O idoso de nome Alberto, de 77 anos, atravessava a estrada por volta das 18h, horário de grande movimento no local, quando foi atingido pelo caminhão de placas HQW 0620, de Taboão da Serra, na descida, sentido Pirajuçara. O motorista jogou o veículo para a contra-mão da via, mas não conseguiu desviar do homem, que com a força do impacto foi se arrastando na pista com o rosto voltado para o chão. Ele permaneceu consciente, mas sangrava na cabeça.
De cabelo todo branco, o homem, obeso, anda com dificuldade e ao atravessar levantou o braço para sinalizar para os carros pararem. Ele foi atingido pelo lado do farol dianteiro do caminhão, que virou estilhaços. “O motorista desviou para não passar por cima”, disse o dono de oficina de autos em frente ao local, que reivindica a implantação de lombada no trecho. O veículo teria tido problema no freio, já que só uma das rodas traseiras deixou marca de brecada no asfalto.
Morador do Jardim Freitas Jr, bairro vizinho na parte alta da região, o idoso teria ido à farmácia, do outro lado da estrada, e estaria voltando para casa, mas saiu sem a família perceber. “Ele não está enxergando bem de um olho. A gente não deixa ele sair sozinho, mas saiu, desceu aqui para baixo para vir comprar remédio”, contou uma das duas netas que chegaram ao local em busca de notícia após não o encontrarem na residência e ouvirem que o avô tinha sido atropelado.
Sóbrio, o motorista disse que transportava sabão pasta – o caminhão estava pesado – e “vinha a 30, 40” km/h. Ele ficou no local após o ocorrido – uma hora e meia depois, a PM não tinha aparecido para registro da ocorrência. “Não vou brigar, fazer o quê? Foi acidente. Fico sentido, atropelar uma pessoa de idade é como se fosse o pai da gente”, disse Reginaldo Gomes, 55. Morador na região, ele ligou para a mulher e pediu para ir ao hospital para prestar apoio à vítima.
