Após 12 anos, Maternidade de Embu para de atender por 5 meses para reforma

Especial para o VERBO ONLINE

ANA PAULA TIMÓTEO
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

A Maternidade de Embu das Artes terá o atendimento suspenso “temporariamente” para ser reformada, a partir de 16 de junho, quinta-feira da semana que vem, diz a prefeitura. As gestantes em pré-natal na rede municipal receberão orientação de seu médico e os partos serão redirecionados para maternidades da região como a do Hospital Geral do Pirajuçara (HGP). O governo Chico Brito diz que a obra será concluída em novembro, a um mês do fim da gestão.

Maternidade de Embu (centro), que passará por recuperação do telhado que vai até novembro, diz prefeitura

De acordo com a prefeitura, o telhado do prédio está com infiltrações no primeiro andar, onde funciona a maternidade, e na recepção do Pronto-Socorro Infantil. Pelo local do problema, a unidade não pode manter o atendimento pelo risco de infecção e acidentes. Conforme apurou o VERBO, a Secretaria de Saúde fez diagnóstico de que existe risco de desabamento. A Maternidade Alice Campos Mendes Machado foi inaugurada em 2004 no governo Geraldo Cruz (PT).

Ainda de acordo com a administração, parte do prédio do PS Infantil também passará por reformas, mas não terá o atendimento interrompido, apenas vai mudar a porta de entrada, que será pelo PS Central, durante a obra. Hoje, a maternidade municipal realiza 150 procedimentos mensais, entre partos e curetagens. O PS Infantil realiza cerca de 5 mil atendimentos mensais. A empresa que executará a obra e o custo não foram informados pelo governo municipal.

A reforma inesperada e a desconfiança de que maternidades da região vão atender gestantes de Embu com qualidade geram críticas de moradores na página da prefeitura em rede social. “Reforma de novo!!! O que tem fazer é colocar mais médico, se gasta tanto na reforma do prédio, mas não colocam médicos, daí 5 anos outra reforma”, diz Abimael de Oliveira. “Absurdo. E ficará fechada, e as gestantes que estamos para ganhar fica como? […]”, questiona Bruna Silva.

“Eu peço encarecidamente que antes mesmo de acontecer essa transferência, vocês vejam se realmente o Hospital do Pirajussara tem estrutura para o atendimento. Semana passada, estive no local, não tem profissional, corredores lotados, gestante por todo lado, sem contar a falta de higiene nos banheiro! Peço que tenham cuidado com o descaso e não tente fingir que está tudo bem, porque não está! Para que tá feio”, diz Ana Paula Silva em queixa comum ao HGP.

comentários

>