Da Redação do VERBO ONLINE
A presidente Dilma Rousseff enviou ao Congresso Nacional mensagem – publicada no “Diário Oficial da União” nesta sexta-feira (22) – em que pede que sejam desconsideradas as indicações dos deputados Ricardo Barros (PP-PR) e Hugo Leal (PSB-RJ) para as funções de vice-líderes do governo. No domingo, a Câmara Federal aprovou a admissão do pedido de impeachment, em que os dois parlamentares votaram a favor da abertura do processo de afastamento da petista.
Barros e Leal faziam parte dos dez parlamentares escolhidos vice-líderes do governo em fevereiro de 2015. Na época, Barros já fazia parte do PP, que integrava a base de apoio do governo Dilma Rousseff, enquanto Leal estava filiado ao Pros. Barros chegou a ser cotado para assumir o Ministério da Saúde. Ao votar, nenhum dos dois parlamentares mencionou a denúncia de crime de responsabilidade acolhida no relatório da Comissão Especial do Impeachment.
“Pela unidade do Partido Progressista, que fechou questão em relação ao impeachment, pelos progressistas da minha família […], pelos paranaenses que represento e pela minha Maringá, meu voto é sim”, disse Barros. Já Leal disse “que temos um país de responsabilidades que espera por nós”, fez homenagem póstuma a Eduardo Campos, presidenciável do PSB morto em acidente aéreo em 2014 e citou mote de Campos. “Não vamos desistir do Brasil. Eu voto sim”, falou.
Os outros oito deputados indicados à época pelo Palácio do Planalto para auxiliar o governo na defesa dos projetos que tramitam na Câmara foram Sílvio Costa (hoje no PTB-PE), Paulo Magalhães (PSD-BA), Carlos Zarattini (PT-SP), Orlando Silva (PC do B-SP), Marcelo Castro (PMDB-PI) e José Rocha (PR-BA), que votaram contra o pedido de impeachment, e Antonio Bulhões (PRB-SP) e Luiz Carlos Busato (PTB-RS), favoráveis ao impedimento da presidente.
O “Diário Oficial da União” desta sexta traz também a nomeação de quatro novos ministros: Inês da Silva Magalhães para o Ministério das Cidades, no lugar de Gilberto Kassab (PSD); Alessandro Golombiewski Teixeira para o Ministério do Turismo no lugar de Henrique Alves (PMDB); Marco Antônio Martins Almeida para Minas e Energia, no lugar de Eduardo Braga (PMDB-AM), e Maurício Barreto de Carvalho para Portos em substituição a Helder Barbalho (PMDB-PA).
> com informações da Agência Brasil