Chico diz que população pode reclamar, mas PS Vazame não será reaberto

Especial para o VERBO ONLINE

ANA PAULA TIMÓTEO
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

O prefeito Chico Brito (PT) disse não existir a possibilidade de o Pronto-Socorro Vazame voltar a fazer atendimentos. “É uma reorganização, não tem como voltar. Nós fizemos algo extremamente pensado”, alegou. O antigo PS Vazame era responsável por uma grande parte dos atendimentos de urgência e emergência do município, e passou a ser um hospital leito, somente para internações, após o prefeito inaugurar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Dra. Zilda Arns, no Dom José/Santo Eduardo, no dia 12 de dezembro.

Prédio do ex-Pronto Socorro Vazame, transformado em hospital leito, só para internação de pacientes
Prédio do ex-Pronto Socorro Vazame, transformado em hospital leito, só para internação de pacientes

Indignados com a desativação do pronto-socorro, moradores mobilizaram pelas redes sociais um protesto que levou cerca de 150 pessoas às ruas, no último sábado (9). Entre muitas pessoas ouvidas pelo VERBO, as principais reclamações era sobre a demora no atendimento aos pacientes, que passava de três horas. Em resposta a tantas queixas, Chico disse que não houve aumento no tempo de espera em relação às duas unidades de saúde. “Não tem demorado mais do que era no Vazame, agora a nossa expectativa é reduzir esse tempo de espera”, declarou.

O prefeito responsabiliza a classificação de risco como um dos motivos pela demora nos atendimentos aos pacientes, e tem a expectativa de contar com a compreensão da população diante da situação. “É claro, se uma pessoa de baixo risco já está na unidade de saúde, e chegar uma de alto risco, é lógico que a de alto risco vai passar na frente dela. Tem muita gente reclamando disso. Eu não posso receber as pessoas por ordem de chegada, mas sim por necessidade clínica, é uma recomendação da Organização Mundial de Saúde”, disse.

Chico garante atendimento aos pacientes com risco de morte que por necessidade se encaminhem ao antigo PS Vazame. “É um compromisso! Se chegar alguém em situação muito grave, ele é recebido no hospital leito, estabilizado e levado para a UPA ou para o hospital central”, concluiu.

comentários

>