A Prefeitura de Taboão da Serra retomou nesta terça-feira (20) a coleta e realização de exames laboratoriais (sangue, urina) que tinham sido suspensos pelo Governo pelo Estado. A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirma que anunciou em 2024 que repassaria o atendimento aos municípios e no início deste ano decidiu com prefeitos da região que deixaria de assumir o serviço a partir de 1º de maio, mas que ia continuar a destinar recursos para o procedimento.
As prefeituras agora têm que providenciar contratação própria de um laboratório para atender a população. Na sexta-feira (16), o secretário de Saúde de Taboão, Ailton Bogalho, disse que a regularização do atendimento ia acontecer nos próximos dias com a escolha de uma empresa que realizasse o serviço. “Estamos finalizando um processo de credenciamento para processar os exames. Semana que vem [esta semana], já estaremos regularizados”, afirmou ao VERBO.
O governo municipal reiniciou o serviço como prometido, nesta terça. Ailton esteve na UBS Jardim América para acompanhar o primeiro dia de coleta a cargo do município. “[Os exames] foram suspensos pelo Governo do Estado em todos o municípios da região. O nosso prefeito Engenheiro Daniel, com o compromisso que ele tem com a população, se reuniu com a Secretaria de Saúde e pediu a retomada imediata dos exames laboratoriais. E hoje os exames foram retomados”, disse.
Uma moradora agendada para o dia 6 foi avisada para fazer exame nesta terça. O prefeito Engenheiro Daniel anunciou no sábado (17) a retomada nesta data. “Na sexta-feira, a Secretaria de Suprimentos soltou o credenciamento para que as empresas que tiverem interesse em prestar o serviço viessem à cidade. É uma espécie de serviço emergencial. O credenciamento está aberto, algumas empresas já se credenciaram. A partir do dia 20 volta a ter o exame normal”, disse.
Ele prometeu um esforço concentrado para resolver o represamento de procedimentos não realizados. “O nosso compromisso é pegar a agenda anterior a dia 20, desde a data que teve a paralisação, se não me engano, de 10 a 15 dias sem a relização do exame, e fazer um mutirão para atender e trazer a demanda para o cronograma certo”, afirmou Daniel. O governo informou que priorizou exames de urgência por não ter herdado orçamento suficiente para contratar o serviço.