Governo anuncia desapropriações para estação Chácara do Jockey, para levar metrô a Taboão da Serra

29 propriedades darão lugar a obra da parada no Ferreira, na av. Francisco Morato e duas ruas; imóveis que serão demolidos em Taboão foram anunciados em fevereiro

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Imóveis (à dir.) que serão desapropriados, no total de 29, onde ficará a estação Chácara do Jockey, em frente ao parque, que integra expansão do metrô até Taboão | iTechdrones

O Governo de São Paulo publicou nesta segunda-feira (28) no “Diário Oficial do Estado” a declaração de utilidade pública das áreas destinadas à futura estação Chácara do Jockey, da linha 4-Amarela do metrô, ou seja, os imóveis que serão desapropriados para construção da parada, no bairro do Ferreira (zona oeste de SP). A obra integra a extensão do ramal em direção a Taboão da Serra – a Chácara do Jockey é a primeira das duas estações da expansão.

Ao todo, 29 imóveis serão desapropriados, 17 na avenida Professor Francisco Morato, oito na rua Osíris Magalhães de Almeida e quatro na rua Francisco Marson (quadrilátero defronte a Chácara do Jockey), no total de 12.509,09 m². Entre eles, estão a majestosa Igreja Assembleia de Deus no número 5.311 (com 354,04 m²) e um galpão da instituição (840 m²) – a maior propriedade da área a dar lugar para a obra do metrô. Um hotel e vários comércios também serão demolidos.

Ou seja, a estação Chácara do Jockey ficará em frente ao parque. Antes, as desapropriações iam atingir o espaço. A concessionária da linha 4, a ViaQuatro, teve de rever o projeto executivo para evitar a derrubada de mata do espaço após protesto dos moradores. As áreas definidas agora para desapropriação eram as que faltavam para expansão do ramal. Em fevereiro, o Estado publicou os imóveis a serem demolidos para a obra da estação Taboão – nove (28.600 m²).

No início deste mês de abril, no dia 7, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, anunciou oficialmente a extensão da linha 4 durante cerimônia em Taboão. Apesar da comemoração, as obras ainda não começaram, por conta da falta de assinatura de um aditivo ao contrato para execução de todo o prolongamento, de 3,3 quilômetros. O governo diz, porém, que os trabalhos terão início ainda neste ano, e prevê a entrega “entre 2028 e 2029”, disse Tarcísio.

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