Governo de SP dá início a obra de extensão do metrô até Taboão da Serra nesta segunda-feira (7)

Governador estará na cidade; mesmo com atraso do começo da construção, que seria em dezembro, Tarcísio mantém previsão de entregar estação Taboão em 2028

Especial para o VERBO ONLINE

Metrô Vila Sônia (no alto), ao qual será ligada a futura estação Taboão da Serra (linha 4-Amarela), que será construída na antiga loja de veículos (acima) | AL-Verbo/Reprodução

O Governo de São Paulo realiza nesta segunda-feira (7) a cerimônia de início das obras de extensão da linha 4-Amarela do metrô, até Taboão da Serra, às 10h, na sede da prefeitura, ao lado da área da antiga Sorana Sul onde a estação no município será construída, no Centro. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estará presente e será recebido pelo prefeito Engenheiro Daniel (União), em evento considerado histórico para a mobilidade urbana na região.

O próprio Daniel anunciou no último dia 25 que as obras iam começar no início de abril e citou a área da antiga loja de veículos. “A gente vai iniciar a demolição de um prédio onde será instalada a futura estação de metrô”, disse. A extensão da linha 4, que vai ligar a Vila Sônia (zona oeste de SP) a Taboão, vai beneficiar 110 mil passageiros por dia. A ampliação totaliza mais 3,3 quilômetros de linha e terá a construção de mais uma estação, a Chácara do Jockey, no bairro do Ferreira.

O início das obras estava previsto para dezembro do ano passado. Mesmo com o atraso em um projeto de grande porte, o governador, questionado pelo VERBO, disse que o cronograma de início da operação da linha 4 estendida, com a estação Taboão da Serra, está mantido para 2028. “É uma obra que começa agora no primeiro semestre. São 3 anos de obra para chegar a Taboão, em 2028 a gente deve entregar esse segmento para a população”, afirmou Tarcísio.

SERVIÇO
Lançamento da extensão da linha 4-Amarela/metrô Taboão da Serra
Nesta segunda-feira (7), às 10h, na rua Pedro Mari, 80, Parque Assunção – Taboão da Serra, SP (prefeitura)

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  • PROJETO DE EXTENSÃO DA LINHA 4 DO METRÔ: TABOÃO DA SERRA ATÉ EMBU DAS ARTES

    1. Objetivos
    – Expandir a cobertura do transporte público na região metropolitana de São Paulo.
    – Integrar a malha metroviária com a rodoviária que será ampliada para atender destinos do Sul do país.
    – Criar um polo cultural internacional em Embu das Artes, reforçando a identidade artística da cidade.
    – Promover o desenvolvimento urbano, turístico e econômico da região.

    2. Estudos Preliminares
    – Demanda: Análise de fluxo de passageiros e projeções de crescimento populacional na região.
    – Viabilidade Técnica: Estudo geológico e topográfico do trajeto.
    – Impacto Ambiental: Avaliação de impactos ambientais e medidas de mitigação.
    – Custos: Estimativa de investimento necessário e fontes de financiamento.

    3. Traçado Proposto
    – Extensão: Aproximadamente 10 km, partindo da Estação Taboão da Serra até Embu das Artes.
    – Estações Intermediárias:
    1. Jardim Record (área residencial e comercial).
    2. Parque Pirajuçara/ Jd. Nayara (conexão com linhas de ônibus municipais).
    3. Centro de Embu das Artes (terminal de integração com transporte regional e complexo cultural).
    – Integração Rodoviária: Conexão com a rodovia ampliada (ex.: Régis Bittencourt ou Rodoanel) para facilitar o acesso ao Sul do país.

    4. Infraestrutura
    – Tecnologia: Utilização de trens modernos, com capacidade para até 2.000 passageiros por composição.
    – Via: Construção de via elevada ou em superfície, dependendo das características do terreno.
    – Sinalização e Segurança: Sistema de controle automatizado e monitoramento 24 horas.
    – Acessibilidade: Estações totalmente acessíveis, com elevadores, rampas e piso tátil.

    5. Estação das Artes (Embu das Artes)
    A estação terminal será um complexo cultural e de transporte, integrando:
    – Teatro: Com capacidade para 500 pessoas, destinado a espetáculos locais e internacionais.
    – Salas de Exposições: Espaços modulares para exposições de arte contemporânea, fotografia e artesanato.
    – Salão de Artes Plásticas Internacional: Área para eventos e feiras de arte, com participação de artistas de todo o mundo.
    – Praça Cultural: Espaço aberto para eventos ao ar livre, feiras e atividades comunitárias.
    – Terminal Multimodal: Integração com ônibus intermunicipais, táxis, transportes por aplicativos,bicicletários e estacionamento para veículos.

    6. Integração com a Rodovia
    – Terminal Multimodal: Construção de um terminal em Embu das Artes para integração entre metrô, ônibus intermunicipais e a rodovia ampliada.
    – Corredores de Ônibus: Criação de corredores exclusivos para ônibus que conectem o terminal às cidades vizinhas.
    – Estacionamento: Área para estacionamento de veículos particulares e bicicletários.

    7. Impactos e Benefícios
    – Urbanísticos: Valorização imobiliária e desenvolvimento de novas áreas comerciais e residenciais.
    – Culturais: Consolidação de Embu das Artes como um polo cultural internacional.
    – Ambientais: Redução de emissões de poluentes devido à diminuição do uso de veículos individuais.
    – Sociais: Melhoria da qualidade de vida da população com acesso rápido e seguro ao transporte público e à cultura.
    – Econômicos: Geração de empregos durante a construção e operação da linha, além de aumento do turismo.

    8. Cronograma Estimado
    – Fase 1 (Estudos e Projetos): 12 meses.
    – Fase 2 (Licitações e Contratações): 6 meses.
    – Fase 3 (Construção): 36 meses.
    – Fase 4 (Testes e Inauguração): 6 meses.

    9. Orçamento Estimado
    – Custo Total: Aproximadamente R$ 3,5 bilhões (incluindo infraestrutura, trens, estações, complexo cultural e integração rodoviária).
    – Fontes de Financiamento: Parcerias público-privadas (PPPs), fundos de desenvolvimento, recursos federais e patrocínios culturais.

    10. Desafios
    – Licenciamento Ambiental: Necessidade de aprovação de órgãos ambientais.
    – Desapropriações: Negociação com proprietários de terrenos no trajeto.
    – Cooperação Intermunicipal: Alinhamento entre as prefeituras de Taboão da Serra e Embu das Artes.
    – Manutenção do Complexo Cultural: Garantir recursos para a operação e manutenção do polo cultural.

    11. Conclusão
    A extensão da Linha 4-Amarela até Embu das Artes, com a criação da Estação das Artes, é um projeto estratégico para a mobilidade urbana, a cultura e o desenvolvimento regional. Além de melhorar a qualidade do transporte público, ele transformará Embu das Artes em um destino internacional para a arte e a cultura, conectando-a a novos destinos no Sul do país.
    Este projeto requer a colaboração de engenheiros, urbanistas, ambientalistas, gestores públicos e agentes culturais para sua execução.

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