Governo Engenheiro Daniel quita 1/3 de férias de servidores da educação após Aprígio barrar e não pagar

Profissionais deveriam ter recebido no fim do ano passado, junto com o salário; ex-prefeito baixou decreto que suspendeu o pagamento três dias após perder eleição

Especial para o VERBO ONLINE

Prefeito Daniel, ao lado do secretário Luciano Corrêa, ao anunciar o pagamento de 1/3 de férias aos servidores da educação; valor não foi quitado pelo governo Aprígio | Reprodução

O governo Engenheiro Daniel (União) quitou na sexta-feira (17) o 1/3 de férias devido aos servidores da Educação de Taboão da Serra. O valor deveria ter sido pago no fim do ano passado, junto com o salário de dezembro. Mas a gestão Aprígio (Podemos) não cumpriu a obrigação, não fez o depósito aos funcionários e transferiu a responsabilidade para o atual prefeito. Também foi pago o 1/3 de férias dos servidores de outras pastas que tiveram o pedido deferido para este mês.

O secretário de Educação, Luciano Corrêa, apresentou na segunda-feira (13) ao prefeito a necessidade de quitar os débitos com os servidores da pasta. Na quinta (16), Daniel anunciou o depósito dos valores, inclusive em “reconhecimento à dedicação dos profissionais”. “Assumimos o compromisso e fico muito feliz de honrar esse pagamento aos servidores da Educação da nossa cidade, que é o atraso que ocorreu no mês de dezembro pela última gestão”, disse.

“A regularização desse valor não é apenas uma questão financeira, mas também uma forma de valorizar e reconhecer a dedicação dos profissionais de educação, que desempenham um papel essencial em nossa sociedade. Trabalhamos para garantir que situações como essa não se repitam e reforçamos o compromisso com a gestão transparente e responsável”, enfatizou Daniel, nas redes sociais. Na campanha e na posse, ele declarou que irá valorizar o funcionalismo.

O secretário destacou que o ato é uma demonstração de como os educadores serão tratados pelo novo governo. “Era um pedido muito grande da Educação quitar esse 1/3 de férias e recebemos essa ótima notícia para todos os educadores. É assim que a gente acredita na Educação, valorizando os nossos profissionais”, disse. No magistério, a avaliação é de que a categoria precisa ser muito valorizada depois de ter sido prejudicada e até “perseguida” pela administração Aprígio.

No fim do governo passado, em 30 de outubro – apenas três dias depois de perder a eleição -, Aprígio baixou um decreto (nº 214/2024) congelando gastos do Executivo. A medida gerou várias restrições financeiras, como a suspensão do pagamento de despesas com fornecedores, estagiários e servidores, o que incluiu o 1/3 de férias dos funcionários públicos – porém, conforme o VERBO apurou, ao menos parte dos apoiadores de Aprígio foi poupada do contingenciamento.

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