A secretária-adjunta de Saúde de Taboão da Serra (governo Aprígio, Podemos), Thamires May, foi tirada da pasta nesta sexta-feira (3) após denúncia de que não resolve demandas de pacientes, como consultas e exames, e vai “trabalhar quando quer” – “é a última a chegar e a primeira a sair, quando resolve aparecer na secretaria”. “Ela nunca fez nada pela população. Ao contrário, ela chega é atrasada e fica poucas horas aqui”, disse um funcionário da pasta.
Segundo o VERBO apurou, apesar da denúncia de ser “desocupada”, Thamires não será exonerada. Pelo contrário, terá promoção. Ela será assistente do secretário Wagner Eckstein (Assistência Social), como secretária-executiva. Como adjunta de Saúde, ela ganhava até o mês passado, oficialmente, R$ 8,5 mil. Com o novo cargo, receberá R$ 13.000. Ela segue, porém, na Saúde, até a oficialização da mudança, por meio de publicação na “Imprensa Oficial do Município”.
No início da tarde desta sexta-feira, indagada sobre a “fila da vergonha” para marcar consulta para clínico na segunda-feira (30) na UBS Suiná – com mais de 200 pacientes para só 25 vagas -, Thamires confirmou que deixou a Saúde. “Peço que entre em contato com a Secretaria de Saúde, para maiores informações. Não estou trabalhando mais na pasta”, afirmou. Ela – psicóloga – não confirmou o novo cargo, mas disse seguir no governo. “Ainda não fui nomeada.”
Este portal publicou sobre a saída de Thamires da Saúde em rede social (Facebook). Questionada sobre as denúncias de que, a rigor, faz “corpo mole” e muitas vezes não dá expediente na secretaria, até a postagem (às 13h) ela não respondeu. Depois, Thamires se manifestou. “Eu desconheço qualquer tipo de informação, mas sigo tranquila sabendo que sempre estive cumprindo minha carga horária, e trabalhando muito”, disse a agora ex-subsecretária da Saúde.
