ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Água potável está jorrando já há 24 horas em um buraco de quase um metro de diâmetro que se abriu no asfalto no meio da rua Maria Madalena Carreiro, no Jardim Clementino (região do Pirajuçara), em Taboão da Serra. Em meio à crise de baixo nível dos reservatórios e racionamento para muitos consumidores – com redução de pressão na rede de distribuição -, moradores do bairro reclamam do desperdício com a demora do conserto. A Sabesp já foi acionada.
O vazamento começou às 13h desta quinta, dia 1º, em encanamento sob o pavimento. “Meu filho ligou para a Sabesp em seguida e até agora nada. Já era para ter vindo. Já não tem água e ainda tem isso”, disse a dona de casa Maria Odete Cândido, 60, da janela de prédio em frente ao buraco. “Só falaram que vinham, mas não disseram quando”, completou. O rapaz cobriu com caixotes o local. “Ele pôs, porque o buraco aí, e os carros passando, um perigo”, disse a moradora.
“É uma loucura, falam para a população economizar, e já tem um dia que a água está vazando aí”, disse o motorista Cícero Wanderlei, 59. Ele alertou que o problema pode se agravar. “Pode prejudicar a estrutura dessas casas, a água está infiltrando por baixo, e a Sabesp não vai querer indenizar depois”, comentou. O morador filmou com um celular o esguicho no asfalto. “Estou aqui mostrando como é a administração da Sabesp de Taboão, que não dá a menor bola.”
O VERBO ligou para a Sabesp, que confirmou que a reclamação foi feita ontem e disse que vai fazer um “reforço nesse pedido” para empresa terceirizada agilizar o comparecimento para fazer o conserto, “mas já tem uma equipe com a solicitação em mãos e vai comparecer no local”. A reportagem questionou em quanto tempo. “O prazo é 48 horas, mas a qualquer momento a equipe pode estar comparecendo no local”, respondeu o atendente. Reclamações: telefone 195.