Conta de luz fica mais cara cerca de 10% para residências e 18% para comércios e indústrias na região

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Enel, que atende os 8 municípios da região, entre 24 cidades da Grande SP; empresa diz que do reajuste de 12,04%, em média, ficará com cerca de 3% | Divulgação

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em São Paulo

A conta de luz na região está mais cara a partir desta segunda-feira (4), subiu 10,15% para o consumidor residencial e 18,03% para estabelecimentos maiores, como comércio e indústria (alta tensão) – aumento médio de 12,04%. O reajuste nas tarifas de energia elétrica vale para os consumidores do Estado atendidos pela Enel – de 24 municípios, incluindo a capital paulista e parte das cidades da Grande São Paulo, entre elas do sudoeste da metrópole.

Segundo a Enel, a composição da tarifa é a seguinte (em conta de R$ 100): R$ 28,60 são para pagar a energia em si; R$ 23,80, tributos (R$ 20,50 ICMS); R$ 22,90, distribuição; R$ 16,90, custos do setor; e R$ 7,80, transmissão. A elevação da tarifa foi aprovada no fim de junho, no dia 28. O reajuste anual é definido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com base no contrato com a concessionária. A Enel diz que a alta, inicialmente, era para ser de 27%.

Segundo a Enel, o reajuste da tarifa ficou acima de 10% por causa do forte aumento dos custos de geração devido à crise hídrica no país, encargos do setor e também da inflação alta em 2021. A concessionária diz que, como distribuidora, repassa os custos, e do aumento 12,04%, em média, cerca de 3% ficarão com a empresa. No entanto, os consumidores de 303 cidades do interior do Estado são atendidos pela CPFL e não sofreram qualquer aumento.

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