Aulas em Embu começam nesta 2ª; creche receberá crianças 2 dias, reclama mãe

Especial para o VERBO ONLINE

Escola em Embu; aulas da rede municipal começam nesta 2ª de forma híbrida, presencial e remota; mãe diz que creche receberá crianças em só 2 dias | AO/Verbo

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes

As aulas da rede municipal de Embu das Artes começam nesta segunda-feira (7), de forma híbrida, presencial e remota. O governo Ney Santos (Republicanos) não divulgou, porém, a frequência dos alunos em cada formato. O ensino em classe deverá ocorrer nas unidades de educação infantil, ensino fundamental e EJA (jovens e adultos). O retorno será com material apostilado do programa “Aprendendo em Casa” e complemento via “Google Classroom”. 

O governo chama de retomada “consciente”, com garantia de distanciamento e a adoção de protocolos sanitários rígidos, entre eles o uso obrigatório de máscara, distanciamento de um metro nos espaços de uso comum e a higienização das mãos. A Secretaria de Educação afirma que analisará os dados da pandemia em fevereiro para, em com profissionais de saúde, avaliar a possibilidade de retorno com aulas 100% presenciais ainda em março.

Resolução da secretaria do último dia 28 de janeiro considera “a oferta do ensino híbrido como possibilidade para a garantia da aprendizagem no contexto em que ainda é necessário o revezamento de estudantes que frequentam presencialmente as escolas, para o respeito aos protocolos sanitários”. Segundo a administração, quando estiver em aprendizado remoto, o esudante poderá se inscrever na escola e retirar a refeição na unidade de ensino.

Ainda segundo a resolução, “somente poderão se manter exclusivamente em atividades remotas os estudantes que pertencerem ao grupo de risco para a covid-19, conforme atestado médico, e aqueles cujos responsáveis legais preencham o termo de responsabilidade com a decisão de não frequentar presencialmente a unidade escolar e se comprometam com a participação das atividades remotas”, durante o período de restrições da pandemia.

As escolas municipais terão de registrar a ocorrência de casos suspeitos e confirmados de covid-19 em um sistema. Também deverão solicitar aos pais/responsáveis comprovante de vacinação dos estudantes em idade vacinal contra a doença, e informar obrigatoriamente ao Conselho Tutelar em caso de não vacinação ou não apresentação do documento, conforme a lei 8.069/1990 – artigo 14, parágrafo primeiro (Estatuto da Criança e do Adolescente).

A gestão diz que “está preparada para receber os cerca de 30 mil alunos da rede municipal de ensino na segunda-feira, 7/2”. Mas uma munícipe relatou em uma rede social na quinta-feira (3) que, após comparecer várias vezes a uma creche, ir até a Secretaria de Educação pessoalmente e até abrir reclamação na Ouvidoria e não ter informação, “o senhor prefeito só divulgou nesta segunda-feira [31 de janeiro] o cronograma da frequência das aulas”.

“Passam recado no Whatsapp que manterão como estava no final do ano, as crianças vão frequentar a creche 2 dias na semana. Gostaria de entender o motivo, pois não explicam. Questionamos qual foi o estudo feito para a tomada de decisão? Nenhuma resposta! Questionamos quantos casos confirmados de crianças em idade de creche temos no município? Nenhuma resposta! Quem fez o estudo, baseado em que fator? Nenhuma resposta!”, disse Aline Mendes.

“Senhor prefeito, aqui está a indignação de uma munícipe por sua falta de comprometimento com a mãe munícipe, uma mãe que precisa da creche para ajudar a manter sua família, enquanto tudo o mais pode. Teve ‘Natal iluminado’, bebida esguichada direto na boca das pessoas, mesmo esguicho em bocas diferentes dado pessoalmente pelo prefeito, todos sem máscara. Teve de tudo, mas não teremos crianças na escola…”, protestou Aline, inconformada.

comentários

>