ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em São Paulo
O governo de São Paulo lançou na quinta-feira (15) o “Vale Gás”, programa que vai beneficiar cerca de 500 mil pessoas em situação de alta vulnerabilidade social em 82 cidades do Estado. A iniciativa vai garantir transferência de renda para a compra de botijão de gás de cozinha (GLP 13 kg) e levar mais dignidade a mais de 100 mil famílias carentes. O programa gerido pela Secretaria de Desenvolvimento Social tem investimento de R$ 31,3 milhões.
Pelo programa, 104.340 famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, que moram em comunidades carentes e favelas, terão acesso a três parcelas bimestrais do benefício, no valor de R$ 100,00 cada, a serem pagas em julho, setembro e dezembro deste ano. A previsão para pagamento da primeira parcela é 20 de julho. Segundo a secretaria, a iniciativa vai atender os mais “fragilizados frente aos desafios impostos pela pandemia [da covid-19]”.
“Este é um dos mais importantes programas que nós já lançamos aqui, porque muda a vida de muita gente. Quem não tem sabe o que é ter um botijão de gás para atender a uma família durante dois meses. Por isso, estamos fazendo um programa para atender meio milhão de pessoas aqui no Estado de São Paulo. É um enorme esforço que estamos fazendo para ajudar quem mais precisa”, disse o governador João Doria (PSDB) ao lançar a inicitiva.
Terão acesso ao programa as famílias inscritas no CadÚnico – mas que não recebem o Bolsa Família – com renda mensal per capita de até R$ 178,00. Para saber se poderá ser inserido no programa, o cidadão deve consultar no site do “Vale Gás” (www.valegas.sp.gov.br) – basta digitar o “NIS” (número de inscrição social) para ter acesso às informações. Na região, Taboão da Serra, Embu das Artes, Itapecerica da Serra e Cotia estão contemplados.
O secretário de Assistência Social de Taboão, Wagner Eckstein, que esteve no lançamento, elogiou a ação diante do desemprego agravado pela pandemia. “Com os constantes reajustes do preço do botijão de gás, o que já era caro ficou ainda mais inacessível. Esse programa é fundamental, é uma estratégia de segurança alimentar, garantirá às famílias que estão em situação de pobreza e extrema pobreza a possibilidade de ter como fazer a comida”, disse.