ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Itapecerica da Serra
Itapecerica da Serra completou 29 dias sem registrar morte por covid-19, nesta quarta-feira (26) – a Autarquia Municipal de Saúde não notifica novos óbitos desde 28 de abril. A cidade soma 267 vítimas do coronavírus desde o início da pandemia – 155 homens e 112 mulheres (a faixa etária de 60 a 69 anos é a com mais óbitos, com 81 vítimas, seguida da de 80 anos ou mais, com 64). Outra boa notícia é que os recuperados ultrapassaram 6 mil.
Itapecerica conta exatos 6.014 recuperados da covid-19, computados na sexta-feira, quando sai o balanço. Como acumula 6.368 casos, nesta quarta-feira, o total de recuperados representa 91% dos que se infectaram com o coronavírus (incluídos os que faleceram). O município tem taxa de mortalidade pela doença de 150,28 óbitos por 100 mil habitantes – a terceira mais alta entre as quatro maiores cidades da região – e de letalidade de 4,2%.
Itapecerica registra 28,71 casos por dia nos últimos sete dias, 14% a menos em relação à média de 14 dias atrás, de 33,28 diagnósticos. Os casos estão em estabilidade. Nesta quarta-feira, os pronto-socorros Central e do Jacira têm 63% dos leitos de isolamento ocupados (dez das 16 vagas), mas todos os de emergência estão livres. Os leitos de emergência estão com ocupação de 47% (12 das 26 vagas) – nem todos os pacientes estão com covid-19.
Itapecerica vacinou até o momento 28.668 pessoas com a primeira dose e 12.973 com as duas doses – imunizou 16,1% da população. Em ritmo lento, é o 602º colocado entre 645 cidades paulistas e apenas o quinto que mais vacinou entre os oito municípios da região, segundo ranking do governo do Estado – está atrás de São Lourenço da Serra, Juquitiba, Taboão da Serra e Cotia. Itapecerica recebeu 51.822 doses, ou seja, ainda não aplicou 10.181.
A autarquia está vacinando, nas 12 unidades básicas de saúde, os seguintes grupos: idosos com 60 anos ou mais, pessoas com síndrome de Down, pacientes renais em diálise, pessoas transplantadas imunossuprimidas, indivíduos com deficiência permanente, munícipes com comorbidades – no total de 23 doenças preexistentes, entre elas hipertensão, diabetes, obesidade -, metroviários, ferroviários, motoristas e cobradores de ônibus.
