Criança de 7 anos é uma das 6 vítimas de Taboão por covid-19 em 3 dias; UPA tem um leito disponível

Especial para o VERBO ONLINE

Hospital Geral do Pirajuçara, onde estava internada menina de 7 anos que morreu de covid-19; Taboão registra 411 óbitos e 12.161 casos | Alceu Lima/Verbo

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

À beira do colapso, Taboão da Serra registrou mais três mortes por covid-19 em 24 horas – uma de criança de 7 anos – e passou a somar 411 vítimas no total, nesta sexta-feira (5). Em três dias, contabilizou mais seis mortes. Com 12.161 casos desde o início da pandemia, o município tem taxa de mortalidade pelo coronavírus de 139,96 óbitos por 100 mil habitantes e de letalidade de 3,4%, ambas acima dos índices do Estado de São Paulo, de 131,91 e 2,9%.

As últimas seis vítimas da covid-19 de Taboão da Serra registradas são:
– homem, 61 anos, com hipertensão, diabetes e obesidade, que estava no Hospital Emílio Ribas:
– homem, 65 anos, com hipertensão e diabetes – Hospital Emílio Ribas:
– homem, 60 anos, com diabetes – Hospital Regional de Osasco;
– mulher, 71 anos, com cardiopatia – Hospital Regional de Osasco;
– mulher, 70 anos, com imunodepressão – Hospital das Clínicas;
– mulher, 7 anos, saudável – Hospital Geral do Pirajuçara

Agora, de 410 vítimas da covid-19 (a 340ª não teve perfil divulgado), Taboão registra o óbito de 236 homens e 174 mulheres. A faixa com mais mortes continua a de 60 a 69 anos (125). Depois, a de 70 a 79 (103), 80 ou mais (69), 50 a 59 (52), 40 a 49 (34), 30 a 39 (14), 20 a 29 (seis), 0 a 9 (cinco) e 10 a 19 (duas). A UPA Akira Tada está com 39 leitos com pacientes acometidos pelo coronavírus, ou seja, só tem um disponível – das 40 vagas, nenhuma é de UTI.

Taboão registra 21,57 casos por dia de média dos últimos sete dias, 61% a mais em relação a média de 14 dias atrás, de 13,42. E 1,14 morte por dia (oito no total), 171% a mais do que a média há duas semanas, de 0,42 (três). Os casos e óbitos estão em disparada. O VERBO fez uma média para estipular o número de casos nos dias 13 e 20 de fevereiro, quando o governo Aprígio omitiu boletim. Apesar da fase alarmante, a gestão não divulga informe diário.

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