Governo Aprígio fecha 43 bares e eventos contra perturbação do sossego e aglomerações

Especial para o VERBO ONLINE

Jovens - sem máscara - são dispersados em evento irregular em quadra no Intercap durante operação da GCM de Taboão, que autuou o espaço | 24 Horas Taboão

ADILSON OLIVEIRA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

Para coibir o funcionamento irregular de estabelecimentos não essenciais e atividades ilegais durante toque de recolher decretado das 23h às 5h pelo governo de São Paulo, o governo Aprígio (Podemos) realizou no fim de semana uma ação que resultou em 14 bares ou eventos não autorizados autuados e fechados na sexta-feira (26) e 29 no sábado (27), no total de 43 locais. A Guarda Civil Municipal e fiscais realizaram a Operação “Sono Bom”.

Os bares e eventos receberam a ordem para encerrar a atividade por perturbação do sossego, aglomerações ou manter as portas abertas em desrespeito às medidas restritivas da quarentena. O balanço foi divulgado pela página “24 horas Taboão”, mantida pelo secretário-adjunto de Segurança, Ataíde Dacal, o tenente Dacal, que é citado como fonte dos números da ação. Muitos moradores puderam desfrutar do lar ou dormir sem barulho.

A página publicou no domingo um vídeo que mostra evento com aglomeração na quadra do Santos Futebol Club na avenida Felício Baruti, no Intercap, e diz que o espaço foi multado. “É possível ver vários jovens sendo dispersados, todos eles sem máscaras. O local foi autuado e fechado. Muitos não estão nem aí para a situação epidemiológica”, diz, ao citar que Taboão, como toda a Grande São Paulo, regrediu à fase laranja da quarentena.

A etapa mais restritiva foi decretada na sexta pelo governador João Doria (PSDB), mas começou a valer nesta segunda (1º). “Na Fase Laranja do Plano São Paulo, todos os comércios podem funcionar, exceto bares, que são proibidos. Os estabelecimentos devem funcionar até 8h por dia, sempre após as 6h e antes das 20h, e com capacidade limitada a 40% da ocupação”, lembra a página. O toque de recolher, simultaneamente, vai até o dia 14.

Apesar de a operação ser descrita como de “combate a aglomerações, perturbação do sossego e bares irregulares”, o governo fala em “ação educativa com o objetivo de conscientizar a população e comerciantes para combater a proliferação da covid-19”. Afirma que “os estabelecimentos que estiveram abertos depois do horário permitido foram notificados e orientados a encerrarem as atividades imediatamente”, mas omite o número de autuações.

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