Além de pagar salário ‘digno’ a profissionais, Najara fala em garantir creche integral e zerar fila

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Candidata à prefeita de Taboão, Najara Costa (PSOL) faz campanha em feiras da cidade no centro (destaque) e no Pirajuçara | Adilson Oliveira/Verbo/Divulgação

RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra

A candidata à prefeita de Taboão da Serra, Najara Costa (PSOL), afirma ter como uma das bandeiras na educação garantir creches em período integral, ao apontar que, “na maioria das vezes, as mulheres mães são as mais prejudicadas na ausência desta política pública” no município. Ela diz que tem o propósito de garantir nos dois primeiros anos de governo o mínimo de 25% de creches em funcionamento integral, até a transição total a 100%.

Najara diz que, se eleita, irá ainda zerar a fila de vagas de creche. “Precisamos garantir esse direito constitucional, não podemos tratar a vaga de creche como carteirada de políticos locais. É necessário ampliar as vagas com a expansão do número de creches até zerar a fila. Importante destacar que o governo atual deu fim a modalidade integral para crianças até cinco anos – maternal, jardim I e jardim II. É necessário retomar e faremos isso”, afirma.

A candidata diz que o Ideb (índice da educação básica) de Taboão – de 6,7 – é o mais elevado da região graças aos profissionais da educação pública municipal que, segundo ela, são muito desvalorizados. “Vamos valorizar os profissionais com salários dignos, formação continuada, melhores condições de trabalho e plano de carreira. Há profissionais como ADIs e ADEs que recebem menos de um salário mínimo e isso não é dignidade”, promete.

“Faremos ainda a revisão dos contratos demasiadamente onerosos à pasta com empresas e organizações sociais”, salienta Najara. Ela também se compromete abrir concurso para que profissionais da saúde façam parte do quadro de funcionários das escolas. “O profissional psicossocial será uma ponte junto aos demais equipamentos de assistência social e saúde mediante as problemáticas encontradas, incluindo os efeitos dos pós-pandemia”, afirma.

Najara quer criar plataformas digitais para interação aluno-professor, com acesso a tecnologia via computadores no dia a dia da escola. “Será a inclusão de equipamentos na abordagem e aprendizagem dos conteúdos, como computadores, programas e jogos que, de forma lúdica, auxiliam no ensino de disciplinas diversas e aumentam as capacidades psicomotoras e de interação das atividades escolares pós-pandemia e extraclasse de forma geral”, diz.

Najara promete também a criação de cursinho pré-vestibular popular para os estudantes da cidade, para atender jovens menos favorecidos em busca do ingresso ao ensino superior, diz. “Faremos a divulgação do cursinho em algumas unidades escolares para ampliar de acordo com a demanda. Nosso entendimento é que a vaga seja garantida pelo quesito socioeconômico apenas e que as aulas ocorram por meio de parcerias diversas”, explica.

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