RÔMULO FERREIRA
Reportagem para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
A retomada gradual das aulas deve acontecer a partir desta terça-feira (8) em cidades que estão há mais de 28 dias na fase amarela do “Plano São Paulo” do governo estadual. Essa volta, porém, não corresponde às aulas regulares, que têm seu retorno previsto para o dia 7 de outubro, mas a atividades de reforço escolar destinadas a alunos com dificuldades de aprendizado. As aulas que correspondem ao currículo escolar efetivo permanecem com transmissão online à distância até sua volta presencial.
Os municípios da região sudoeste da Grande São Paulo, que se encaixam no perfil de retomada das aulas, podem optar por essa retomada gradual com reforço escolar, que abrange atividades especiais e suporte técnico a alunos sem acesso à internet. Cada cidade tem autonomia e pode decidir sobre o retorno das atividades, com base na realidade local. Em Taboão da Serra, por exemplo, foi realizada no mês de agosto uma pesquisa para saber a opinião dos pais sobre a volta das atividades escolares de modo presencial.
Em entrevista ao portal “O Taboanense”, o prefeito Fernando Fernandes (PSDB) disse que 85% dos pais de alunos são contra a volta das atividades escolares dos filhos. “Nossa pesquisa dá o mesmo número de São Paulo, 85,88% dos pais não querem a volta às aulas presenciais neste momento”, afirmou o prefeito na ocasião. De acordo com o portal, as escolas de Taboão da Serra devem seguir o planejamento do Governo do Estado, com retomada em 8 de setembro para alunos com dificuldades de aprendizado e uma volta efetiva, mas de maneira gradual, em 7 de outubro.
O secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, disse em entrevista ao portal “CNN” que as aulas regulares serão retomadas no dia 7 de outubro somente se todo o Estado estiver na fase amarela do programa de retomada das atividades. “A cada dia vamos reavaliando do ponto de vista da saúde. Estamos reabrindo um tipo de estabelecimento a cada semana. A gente precisa checar se a trajetória da pandemia continua sendo de redução”, disse. Na retomada das aulas curriculares de modo presencial, haverá um limite de até 35% dos alunos na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental e de 20% nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio.
Rossieli disse ainda que cada colégio terá autonomia para determinar qual o contingente que sua estrutura suporta, que essa porcentagem pode ser ainda menor e que a prioridade são as “séries finais”, que encerram cada etapa de ensino, como o 9º no do fundamental e, especialmente, o 3º ano do ensino médio.
> com informações do portal “CNN”