Funcionários públicos de Taboão põem fim à greve após 3 dias de paralisação, anuncia sindicato

Segundo o presidente do SindTaboão, servidores voltam a ficar em estado de greve até aprovação da lei da equiparação ao salário mínimo, mas a paralisação 'retrocede'

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Grupo de funcionários municipais de Taboão da Serra se manifesta na sessão da Câmara nesta terça-feira; servidores retornam aos postos aos postos de trabalho, que voltam a funcionar na normalidade, diz sindicato | Reprodução

Os funcionários da Prefeitura de Taboão da Serra decidiram nesta terça-feira (10) encerrar a greve após três dias úteis de paralisação, deflagrada na quinta. O sindicato (SindTaboão) fez o anúncio após um grupo de servidores participar da sessão para pressionar a Câmara. O presidente Carlinhos do Leme (MDB) informou que a lei de equiparação ao salário mínimo para parte da categoria ainda não está na Casa, que o aumento segue em estudo na Taboãoprev.

Uma integrante do regime próprio de previdência social municipal, a superintendente Eliana Bendini, esteve na sessão e chegou a fazer uma fala em tribuna que endossou o discurso do presidente. “O estudo atuarial quer olhar o que vai acontecer [impacto da equiparação no fundo]. É obrigatório por lei”, disse. Eliana disse que o estudo foi pedido no último dia 29 e ainda deve levar cerca de um mês. “Ele [técnico da empresa] tem pedido prazo de 25 dias”, afirmou.

Após a sessão, o SindTaboão informou que os servidores ficarão em estado de greve enquanto a equiparação ao salário mínimo não é aprovada, mas anunciou o fim da paralisação. “Todos vão voltar em estado de greve, até que o projeto definitivamente seja votado. Mas a greve retrocede, e todos vão estar trabalhando nas suas unidades, postos de saúde, todos os equipamentos voltam a trabalhar na normalidade”, disse o presidente Anderson Pereira, ao “Jornal Atual”.

Em vez de impor três dias de atendimento reduzido à população, o SindTaboão já poderia ter tomado a decisão na quinta-feira, quando foi recebido pelo prefeito para discutir as reivindicações. Engenheiro Daniel (União) informou que a equiparação já estava em estudo na Taboãoprev e que no mais tardar até agosto será aplicado. Anderson se mostrou satisfeito com o encaminhamento e até elogiou o prefeito, mas, após a reunião, o sindicato decidiu pela continuidade da greve.

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