O Governo de São Paulo publicou nesta quinta-feira (20) dois decretos de utilidade pública que determinam a desapropriação de imóveis em Taboão da Serra para expansão da linha 4 – Amarela do metrô até o município. As resoluções foram publicadas no “Diário Oficial do Estado”, assinadas pelo secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini (gestão Tarcísio de Freitas, Republicanos). Os decretos englobam nove propriedades (particulares), no centro de Taboão.
Um dos imóveis é o antigo terreno da concessionária Sorana Sul, onde será a estação Taboão – ao lado da prefeitura. É a propriedade na então rodovia Régis Bittencourt (hoje avenida Aprígio Bezerra da Silva) número 730 (de 12.856 m²). A outra área da Sorana fica no fundo ou de frente para a avenida Armando de Andrade s/nº (8.392 m²). Na então Régis, as outras propriedades ficam nos números 737 (de 772 m²) e 1.540 (3.997 m²), esta onde deve ficar o acesso sul da estação.
Com o local da futura estação já conhecido, já se previa que imóveis na área seriam desapropriedados. A novidade são as propriedades no largo de Taboão. Na Vila Santa Luzia, serão alvos do decreto as propriedade na então rodovia Régis números 51 (282 m²) e 78 e 92 (de 1.340 m²) e três na rua Dr. Getúlio Vargas número 54 (de 372 m², 312 m² e 272 m²). Ou seja, ali serão desapropriados a loja CEM, a Drogasil e demais comércios até a esquina da rua José Soares de Azevedo.
No total, as nove propriedades somam área de cerca de 28.600 m², só para a estação Taboão da Serra – o projeto deve ter outros decretos publicados já que não foram incluídas as áreas da estação Parque do Jockey, na avenida Francisco Morato. O prolongamento da linha 4 terá 3 quilômetros e 300 metros. Apesar de as obras não terem sido iniciadas em dezembro de 2024, como prometido, a inauguração da estação Taboão está mantida para 2028 – no segundo semestre.
