A Polícia Civil realiza nesta segunda-feira (17) grande operação para cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão em prédios de condomínios da Cooperativa Vida Nova sobre o ataque a tiros contra Aprígio (Podemos). A polícia e o Gaeco (grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público) concluíram que o atentado em outubro contra o então prefeito foi forjado, com a participação de pessoas próximas a Aprígio, entre eles pelo menos três secretários.
O VERBO noticiou a operação em primeira mão, às 8h02, na rede social. A Justiça expediu mandados de prisão temporária contra dois homens apontados como intermediários da organização do plano. Um, Anderson da Silva Moura, o “Gordão”, foi preso. O outro, Clovis Reis, é procurado. A dupla contratou os dois autores do ataque por R$ 500 mil, cada um. Segundo a polícia, os acusados de providenciar os executores do crime são ligados aos então secretários de Aprígio.
Entre os arquitetos do plano estão os ex-secretários Valdemar Aprígio, irmão do ex-prefeito, e José Vanderlei dos Santos, ainda segundo a investigação. Eles foram ajudados por Christian Lima Silva, sobrinho de Aprígio, assessor de um vereador de Embu das Artes. Também foram autorizados 11 mandados de busca e apreensão. No apartamento de Aprígio a polícia encontrou grande quantia em dinheiro. A suspeita é de que Aprígio participou do falso atentado, cometido por secretários.
Aprígio foi baleado em 18 de outubro do ano passado, à luz dia, na avenida Aprígio Bezerra da Silva (ex-BR-116), dentro de carro oficial blindado, no ombro, com tiro de fuzil. Segundo a polícia, na simulação, os que planejaram a armação acreditavam que a blindagem do veículo ia suportar um disparo da arma escolhida para a ação, a AK 47. Mas o plano teria dado errado com o prefeito atingido, apesar da grande comoção causada diante de Aprígio sendo socorrido ferido.
A equipe que acompanhava o prefeito na hora do ataque gravou e postou nas redes sociais a cena – já editada – de Aprígio sangrando, em registro que viralizou e gerou manifestações de solidariedade ao então chefe do Executivo – ele estava no carro com o secretário e segurança particular Paulo Sérgio da Silva e um cinegrafista, além do motorista. Mas, segundo a polícia, o ataque foi planejado para influenciar o voto do eleitor no segundo turno em favor de Aprígio.
Aprígio ficou internado no Hospital Albert Einstein, na capital, por oito dias. A equipe do prefeito chegou a fazer uma caminhada “pela paz” em apoio a ele e apontar o “envolvimento de quem não tem a índole de administrar a cidade”, em alusão a Engenheiro Daniel. Na véspera do 2º turno, Aprígio divulgou um vídeo, no hospital, em que associou “inimigos” a pessoas do crime, mas falou que “Deus é justo, está do lado do bem”, e pediu voto. Apesar do “apelo”, perdeu a eleição.
OUTRO LADO
A defesa alega que Aprígio é “vítima”. “Ele está seguro, tranquilo. Nós temos que deixar claro aqui que ele é a vítima. O prefeito é vítima, foi vítima de um atentado contra a sua vida”, disse o advogado Allan Mohamed, que foi secretário e um dos coordenadores da campanha de Aprígio. Questionado sobre a grande quantia em dinheiro encontrada na casa do ex-prefeito (mais de R$ 300 mil), ele disse que Aprígio é empresário e pode receber valores de aluguéis em espécie.
Que coisa sr aprigio se for verdade isso sr tem que ir para cadeia forjar tiro de fuzil sr poderia ter pagado com vida eleicoes se ganha nas urnas mas tem que trabalhar sr não fez nada
Já desconfiava desde o primeiro momento, tudo pareceu muito estranho, coitado quis imitar Bolsonaro com a suposta facada se deu mal rsrs