Mais 2 ônibus têm janelas estouradas na av. Aprígio; 14 são vandalizados em menos de 1 mês

Segundo funcionários das viações, os ataques aumentaram após a municipalização da rodovia, casos não eram comuns quando a PRF patrulhava o trecho, em Taboão

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Ônibus vandalizados quando trafegavam pela av. Aprígio Bezerra; à dir., detalhe do buraco na janela de um dos coletivos atacados nesta sexta | David da Silva/'Diário do Transporte'

Mais dois ônibus foram atingidos com pedras ou outro objeto e tiveram vidros das janelas estilhaçados na noite desta sexta-feira (17) na avenida Aprígio Bezerra da Silva, ex-rodovia Régis Bittencourt, em Taboão da Serra. Os coletivos atacados são da Viação Pirajuçara e faziam linhas do transporte muncipal, o Circular 6 (Jardim Saint Moritz – Centro) e o Circular 9.1 (Condomínio João Cândido/Salete – Centro), de numeração 1.894 e 1.868, respectivamente. Ninguém ficou ferido.

Os ataques não são isolados. Em menos de um mês 14 ônibus já foram vandalizados, todos na mesma avenida, no mesmo horário – noturno – e da mesma forma. Entre os dias 25 e 27 de dezembro, oito coletivos da Viação Pirajuçara foram danificados. Naquela sexta-feira, dois dias depois do Natal, os dois veículos que tiveram vidros estourados faziam linhas intermunicipais (metropolitanas) – gerenciadas pela EMTU (empresa estadual de transporte). Também não houve feridos.

Em 3 de janeiro, também sexta-feira, um ônibus foi atacado, também da Pirajuçara e que fazia linha intermunicipal, a 078 (Parque Pirajuçara – Metrô Vila Sônia). No dia 10, de novo sexta, outro coletivo foi atingido, desta vez, da Viação Miracativa, que fazia a linha 032 (Itapecerica da Serra/Parque Paraíso – Metrô Vila Sônia), por volta de 20h30, em Taboão, no mesmo trecho da ex-rodovia, transformada em avenida. Uma passageira ficou ferida, levemente, atingida pelos estilhaços.

Na quinta (16), mais dois ônibus foram atacados, um da Pirajuçara que fazia linha municipal, o Circular 9 (Saint Moritz – Centro), e um da Miracatiba que fazia a linha 032. Ninguém se feriu. Em todos os casos, os ataques se deram com pedras ou bolas de gude. Segundo o “Diário do Transporte”, funcionários das empresas dizem que o vandalismo aumentou após a municipalização da Régis, que quando a Polícia Rodoviária Federal patrulhava o trecho os casos não eram comuns.

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