A mulher que afirma ter uma filha com Aprígio relata que levou a gravidez sem nenhuma ajuda do então namorado, que fez o enxoval sem ganhar do pai da menina uma roupa sequer para vestir a bebê e não teve a companhia do hoje empresário e político nem no hospital ao dar à luz. Na segunda parte do depoimento ao VERBO, a doméstica aposentada caiu no choro ao lembrar do abandono e do sufoco em ter de trabalhar e cuidar da criança que até hoje Aprígio não assumiu.
“Na minha gestação, ele não ajudou em nada, não me deu nada. Além de abandonar. Me abandonou. Não registrou [a filha]”, conta a mulher, então com 21 anos (hoje, 70), sobre Aprígio, à época com 24 (agora, 73). Depois do parto, ela ficou internada três dias, sem acompanhante. “É horrível ficar sozinha no hospital. [Ele] Nada. Aprígio, nos 9 meses, nada”, diz. Após a criança nascer, segundo ela, Aprígio deu algum dinheiro que só dava para comprar leite de saquinho.
Funcionária da (extinta) Metafil, no Campo Limpo (zona sul de SP), a mulher trabalhou até o fim da gravidez, mas três meses após retornar ao trabalho foi demitida. Abandonada, ela sofreu em ter de continuar a labutar, em jornada exaustiva, como diarista, e cuidar da criança sem nenhuma ajuda do hoje prefeito de Taboão da Serra. “Tinha que fazer os dois papéis [mãe e pai]”, diz, em choro. Hoje, conforme conta, a primogênita de Aprígio, não reconhecida por ele, tem 48 anos.
VEJA SEGUNDA PARTE DO DEPOIMENTO DA MULHER QUE AFIRMA TER FILHA COM APRÍGIO
Amostra sua cara minha Sra ,quem não deve não tem.
Que vergonha.
Resisto a vontade de comentar cada frase mas uma só me permito: existia leite do quê há 48 anos atrás senão de saquinho??
O leite em pó citado pela entrevistada, por exemplo, existe desde 1927.