O Metrô de São Paulo vai reduzir o horário de funcionamento das bilheterias de 16 estações a partir da segunda-feira (15). Em vez de funcionarem durante todo o horário comercial (4h40 à meia-noite), os guichês ficarão abertos das 6h às 22h. A companhia diz que “foram escolhidas as estações de menor fluxo de venda nas bilheterias de cada uma das linhas”. A medida atinge os quatro ramais operados pelo (próprio) Metrô – linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata.
Cada uma das linhas afetadas terá quatro estações com bilheterias que fecharão mais cedo. Na 1-Azul: Tiradentes, Carandiru, Vila Mariana e Santa Cruz. Na 2-Verde: Sumaré, Chácara Klabin, Alto do Ipiranga e Clínicas. Na 3-Vermelha: Marechal Deodoro, Santa Cecília, Pedro II e Brás. Na 15-Prata: Oratório, São Lucas, Camilo Haddad e Fazenda da Juta – proporcionalmente, com menos estações, a mais atingida. As bilheterias do Metrô são operadas por empresas terceirizadas.
O Metrô diz que “os passageiros serão avisados com comunicação visual e sonora nesses locais dos novos horários de atendimento das cabines” e “nos primeiros dias” colocará funcionários “para orientar os passageiros”. Para a mudança, justificou que “a maior parte dos acessos à rede se dá por cartões de transporte (Vale Transporte, Bilhete Único, Bilhete TOP), bem como a possibilidade de compra nas máquinas de autoatendimento, por celular ou rede credenciada”.
Apesar de a medida recair sobre “apenas” 16 paradas, a estação Brás será a mais afetada pela mudança de horário, por atender as linhas 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral e 12-Safira da CPTM, e a 3-Vermelha. Em outubro último, o total de passageiros que embarcaram no Brás apenas para as linhas da CPTM foi de cerca de 3,5 milhões (3.536.092). A estação Luz (não afetada), que atende a 7-Rubi, 13-Jade e conecta com a 1-Azul e 4-Amarela do Metrô, teve fluxo menor (3.095.485).
