Uma professora da rede municipal de ensino de Taboão da Serra afirma que tem “apontamentos errados” no registro de frequência ao trabalho desde o início do ano e é prejudicada com descontos indevidos no pagamento, além de enfrentar “humilhação” de gestores do governo Aprígio (Podemos) devido a problema pelo qual não tem culpa. Solange Alves de Souza, que leciona na educação básica, fez postagem em rede social nesta segunda-feira (26) para expor o caso.
“Trabalhei, tenho registro de ponto, ponto eletrônico não funciona, tive apontamentos errados, muitos descontos, desde maio/2022, peço que arrumem as irregularidades e nada é feito. E o pior, ainda dizem que a culpa é minha, que eu não bato o ponto (mas assino livro ponto, dou aula, estou na escola). Mas mesmo assim apontam inversidades e descontam do meu salário. Nunca vi tanta incompetência num mesmo lugar”, relata a professora Solange no Facebook.
A professora diz que já conversou com a direção da escola onde leciona e a supervisão da Secretaria de Educação, mas não teve o “erro” resolvido. Ela conta que foi mandada para falar com o secretário Alexandre Depieri (Gestão de Pessoas), também em vão. “Nada adianta. Nada. E os incompetentes estão recebendo seus salários, mas o meu, que trabalhei, me foi tirado. E o secretário do RH diz que não há nenhum erro no ponto dessa prefeitura”, relata.
“Será que é só meu dedo que não funciona? Será que sou apenas eu que trabalho, estou na unidade, assino ponto, bato o ponto, mas tem apontamentos errados pelas pessoas que cuidam disso na sua unidade? Estou sendo perseguida, então? Por que com quem cometeu erro nada aconteceu, mas comigo? Além dos descontos? Muita humilhação”, reclama Solange. Ela pergunta se algum servidor “já teve problema com o ponto eletrônico” e foi descontado.
Segundo o “Portal da Transparência”, Solange é efetiva desde 2007. “Em 20 anos de prefeitura, jamais imaginei passar por isso. Quem me conhece sabe de minha verdade, valores e respeito por hierarquias, governos e trabalho. Mas tenho recebido tudo ao contrário. Por que será que só comigo isso tem acontecido? Queria muito uma explicação real. E também uma ação que não seja eu ter que pagar agora um advogado para ver se alguém me dá uma resposta”, diz.
“Triste saber que você tem 20 anos numa prefeitura, nunca teve nada que lhe desabonasse e por causa da incompetência de livres nomeados/designados somos humilhados pelos secretários e perseguidos por membros de equipe gestora”, critica Solange. “A frieza, imparcialidade e o falso poder de um cargo nomeado ou designado não pode vencer. Mas nos fazem muito mal. Nunca tirei tantas licenças, pressão alta, tensão, ansiedade”, protesta e lamenta.
Solange frisa que está adoecendo por causa de “incompetentes que são pagos para não fazer seu trabalho direito e prejudicar funcionário de carreira”. “Será que é por que sou um agente político? Ou por que a incompetência é superior a tudo?”, diz. Ela foi candidata a vereadora em 2020 na chapa de Eduardo Nóbrega (então MDB) e neste ano apoiou a deputado estadual Daniel Bogalho (Republicanos), desafeto de Aprígio. Ela leciona em escola cujo diretor é aliado do prefeito.
Procurada pelo VERBO, Solange ressaltou a falta de respeito da Gestão de Pessoas. “Culpa de quem faz os lançamentos errados, de um aparelho que não registra, de RH que não toma providências e fica um jogando para o outro e parece que eu que sou culpada. Porque o funcionário do RH vai na escola e humilha a gente, dizendo que nós não sabemos bater o dedo, e professores todo dia têm que filmar registrando o ponto porque não confiam. Humilhação total”, disse.
Após a postagem, a Secretaria de Educação resolveu receber a professora nesta terça-feira (27). “Vamos ver se resolve. A questão é que respeito hierarquias, então falo com vice que não resolve, diretor que diz que a vice resolve, supervisora que vem e não resolve. E os descontos vindo, a vida funcional prejudicada, e ninguém dá retorno”, disse Solange. A gestão de Dirce Takano é acusada por educadores de “descaso” e “perseguição” – a secretária não fala com este portal.
VEJA PUBLICAÇÃO DA PROFESSORA SOLANGE ALVES DE SOUZA SOBRE ‘DESCASO’ DO GOVERNO APRÍGIO
Olha pelo que muitos na escola que essa professora trabalha falam e por pericia feita no local a servidora está agindo de má fé. Incrível uma pessoa que si diz educadora ser tão mau caráter a ponto de espalhar noticias falsas Art. 287-A (Crime). E digo mais essa professora assina o livro de ponto dos dias que ela nem está presente isso é crime. Forjar presença, existem diversos meios de provar que ela não estava na escola. Não tenho nenhuma procuração pra defender o governo, mais quando observamos que a pessoa esta agindo de má fé não da pra ficar quieto.
Lamento também que a mídia não vá checar as informações dos dois lados da noticia, até ai td bem pq o importante é vender noticia msm q não seja verdade.
Fakenews é crime, espalhar tbm não si esqueçam disso.
Comentário registrado, “adaoclaudio”.