ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
O cantor e instrumentista Leandro da Silva Lauro, o Leandro Smile, foi assassinado com um tiro na cabeça neste sábado (22), por volta das 9h, no Jardim Sílvio Sampaio (região do Leme), em Taboão da Serra. O músico de pagode teria sido morto por motivo banal, após urinar na praça na esquina da rua Eunara Maria da Conceição com a rua Siderópolis (a poucos metros da unidade básica de saúde do bairro). Ele tinha 36 anos – faria aniversário no dia 30.
Leandro, que tocava violão, integrou o grupo Tô na Boa e se apresentou em inúmeras casas noturnas na região. Ele tinha acabado de tocar em um show e resolveu estender a confraternização próximo do local. Após se dirigir à praça e urinar em um muro, ele foi abordado por um homem, que o chutou. Eles começaram a brigar. Amigos que estavam com o músico tentaram separar os dois, quando o agressor sacou a arma e deu três tiros, um na nuca do músico.
Amigos de Leandro levaram às mãos à cabeça, chocados. Conduzido ao Pronto-Socorro Antena, ele não resistiu e morreu. Após atirar, o homem entrou no carro e fugiu. Pessoas que estavam no local contaram, no 1º Distrito Policial, que o veículo do atirador era um Ford Fiesta roxo e tinha placa iniciada em CHE. Uma testemunha disse conhecer o suspeito, que foi identificado como Gabriel Barbosa de Abreu, de 23 anos. Ele é procurado pela polícia.
Artistas da região e fãs estão consternados com a morte de Leandro, considerado um grande talento da música. “Um dos maiores violonistas do samba e pagode que já conheci”, disse um amigo. “Senhor, até onde vai tanta violência[?] Ficará a saudade do seu sorriso”, falou uma fã, sobre a “marca” do músico, incorporada ao nome artístico. Leandro será velado neste domingo, a partir das 13h30, no Cemitério do Rosário, em Embu das Artes – onde era nascido.
CORREÇÃO – O homem identificado como autor do disparo que matou o músico Leandro Smile é procurado pela polícia, informação já corrigida no texto. Qualquer informação sobre o homicídio, ligue 181 (denúncia é anômima).