ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em Embu das Artes
O candidato a vereador de Embu das Artes em 2020 derrotado Josildo Ferreira (PSD) aposta, para tentar se viabilizar eleitoralmente um dia, no esquecimento da população com argumentos esdrúxulos, além de incoerentes. Em 13 de outubro, ele postou o “currículo” com seis “experiências”, como ter sido duas vezes candidato a deputado federal e à Câmara Municipal, para dizer que se sente preparado para ser prefeito de Embu – a três anos do pleito.
Um repórter do VERBO questionou o político. “Você carece do básico, coerência política”, disse. Josildo começou a apelar. “Boa crítica, mas devo lembrá-lo que moro em Embu das Artes a [sic] 45 anos, quase trinta anos na vida pública, e o senhor nunca me deu o prazer de me conceder uma entrevista, e sabemos o porquê”, falou. O jornalista advertiu que “não se pode dar tamanha guinada na política, o projeto apenas eleitoral fica escancarado”.
Josildo fazia oposição ao governo Ney Santos (Republicanos), mas passou a apoiar o prefeito. Foi além, virou candidato a vereador na coligação de Ney, em mudança radical. A liderança Wilson Antonio chamou a atenção para outra “característica” do político, ter “pulado” de sigla várias vezes. “[Você] já passou por tantos partidos que, com certeza, não podemos confiar de jeito nenhum”, criticou. Josildo ainda quis saber quais foram os partidos.
Josildo foi do então PPS e PSDB e está, desde 26 de março de 2020, no PSD, pelo qual foi candidato, aliado de Ney, e teve vexatórios 91 votos. O repórter sugeriu que o “senhor faça um ‘mea culpa'” pelo “pesadelo que a população de Embu vive hoje”. Josildo se saiu com esta: “Esse governo é a continuidade dos 16 anos do desgoverno petista, esse prefeito é a cria do último gestor”. Acontece que o antecessor de Ney é Chico Brito, cacique do partido dele.
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