ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em São Paulo
O Estado de São Paulo não registrou nesta segunda-feira (8) nenhuma morte por covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia – no caso, desde o primeiro óbito, em março de 2020. O dado não significa, necessariamente, que não ocorreram mortes nesta data, mas que nenhuma foi computada em sistema. Quanto aos casos, o Estado notificou 359 novos, totalizando 4.413.241 desde a incidência do coronavírus. O total de óbitos é de 152.527.
Embora o Estado não tenha registrado morte por covid-19 nas últimas 24 horas, a média móvel diária ainda é de 73 óbitos nesta segunda-feira, segundo o G1. Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos sete dias, que mede de forma mais real a tendência da pandemia, ressalta o portal. O número desta segunda é 23% maior do que o registrado há 14 dias, o que indica tendência de alta nos óbitos pela doença no território paulista.
Apesar da alta, o Estado mantém, há 28 dias seguidos, a média móvel de mortes abaixo de 100, ainda segundo o G1. No pior momento da pandemia, em abril deste ano, chegou a registrar 890 mortes em média por dia. Naquele período, pelo menos 500 pessoas morreram com covid à espera de leito de UTI no Estado. Taboão da Serra teve a morte de 11 pacientes já em março e se tornou o primeiro município paulista a registrar óbitos no aguardo de UTI.
Com 2.192 casos fatais, São Paulo fechou outubro com o menor número de mortes por covid-19 desde abril de 2020, quando teve 2.239 óbitos. A boa notícia se deve ao avanço da vacinação. Atualmente, o Estado tem 70,4% da população total com esquema vacinal completo, a maior porcentagem da população imunizada no país – 100% da população adulta recebeu uma dose e 89,5% dos habitantes a partir dos 18 anos estão com a vacinação completa.
“É uma vitória da ciência, da vacina e da vida. Temos bons índices acumulados nas últimas semanas aqui em São Paulo, e a razão é a vacinação. São Paulo é o Estado que mais vacina no Brasil”, comemorou o governador João Doria (PSDB). Porém, ainda há 5,3 milhões de pessoas com dose atrasada no Estado. Há 3.011 internados no Estado, 1.375 em UTI. A ocupação dos leitos de UTI no Estado hoje é de 24,5% e na Grande São Paulo, de 31,3%.