Governo de SP determina volta obrigatória às aulas presenciais a partir de segunda-feira (18)

Especial para o VERBO ONLINE

Escola estadual em Taboão; Estado anuncia retorno obrigatório das aulas presenciais no dia 18 e fim do revezamento em 3 de novembro | AL/Verbo - 5.nov.2017

ALCEU LIMA
Especial para o VERBO ONLINE, em São Paulo

O governo de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (13) a retomada obrigatória dos alunos às aulas presenciais nas redes estadual, municipais e privada a partir de segunda-feira (18). Todos os protocolos sanitários em prevenção à covid-19 serão mantidos até o final deste mês, como também o esquema de revezamento planejado por escola. Apenas cinco grupos de pessoas, mais vulneráveis à doença, poderão seguir com atividades online.

Hoje, municípios como Taboão da Serra e Embu das Artes têm aulas presenciais com 30% dos alunos por dia em geral. A partir de 3 de novembro, o governo anunciará novas mudanças, como a não obrigatoriedade do distanciamento de um metro e consequentemente o fim do revezamento entre os alunos nas aulas. A medida vai ampliar o acesso e a frequência para 100% dos estudantes da educação básica presentes simultaneamente.

A cobertura de 97% dos profissionais da educação com vacinação completa e de 90% dos adolescentes de 12 a 17 anos com a primeira dose da vacina contra o coronavírus garantem maior segurança para a retomada plena das aulas, justifica o Estado. “Tenho certeza que, como eu, pai de três adolescentes, todos aqueles que são mães e pais estão felizes com a possibilidade de seus filhos retomarem as aulas”, disse o governador João Doria (PSDB).

“Todos os protocolos sanitários, como o distanciamento de um metro entre os alunos, uso obrigatório de máscara e álcool em gel, serão mantidos até o final de outubro”, frisou Doria. O governo diz que desde o início da pandemia se empenha para promover a retomada de forma segura. Cita que em 8 de setembro de 2020 abriu as escolas para atividades presenciais e em 3 de novembro reiniciou as aulas para o ensino médio e de jovens e adultos (EJA).

A gestão menciona que em 8 de fevereiro iniciou o ano letivo de 2021 e em março, durante a “fase emergencial”, na segunda onda da covid-19, abriu as escolas só aos alunos mais vulneráveis. Em 14 de abril, permitiu somente 35% dos estudantes em sala. Em 2 de agosto, iniciou o segundo semestre letivo presencial e, hoje, anunciou a presença obrigatória, como etapa antes do último avanço da retomada – o retorno, sem revezamento, de todos os alunos.

Poderão permanecer em atividade remota os seguintes grupos:
– Jovens pertencentes ao grupo de risco, com mais de 12 anos, que não tenham completado o ciclo vacinal contra covid-19;
– Jovens gestantes e puérperas;
– Crianças menores de 12 anos pertencentes ao grupo de risco para covid-19, para as quais não há vacina contra a doença aprovada no país;
– Jovens com mais de 12 anos com comorbidades e que não tenham completado o ciclo vacinal contra covid-19
– Estudantes com condição de saúde de maior fragilidade à covid-19, mesmo com o ciclo vacinal completo, comprovada com prescrição médica para permanecer em atividades remotas.

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