RÔMULO FERREIRA
Reportagem do VERBO ONLINE, em Taboão da Serra
Após omitir boletim no sábado e domingo, pelo 18º fim de semana seguido, o governo Aprígio (Podemos) confirmou nesta segunda-feira (26) mais cinco mortes por covid-19. Agora, Taboão da Serra soma 823 vidas perdidas para o coronavírus. Em nove meses de pandemia em 2020, o município teve 356 vítimas. Em seis meses neste ano, já conta 467, 31% a mais. Neste mês, Taboão notifica 46 óbitos. A gestão contabiliza ainda 15.873 casos.
As cinco últimas vítimas registradas entre moradores de Taboão (sexo, idade, comorbidade e local de óbito) são:
– 819ª – mulher, 72 anos, diabetes – Hospital do Servidor Público Estadual (óbito em 7/7);
– 820ª – mulher, 79 anos, diabetes – Hospital e Maternidade Metropolitano (óbito em 13/7);
– 821ª – homem, 66 anos, sem comorbidades – Hospital e Maternidade Salvalus (óbito em 20/5);
– 822ª – mulher, 39 anos, sem comorbidades – Hospital Municipal de Parelheiros (óbito em 15/7);
– 823ª – mulher, 31 anos, sem comorbidades – Hospital Municipal de Parelheiros (óbito em 17/7).
De 822 vítimas (a 340ª não teve perfil relatado), Taboão registra a morte por covid-19 de 468 homens e 354 mulheres – 60 a 69 anos (237), 70 a 79 (184), 50 a 59 (137), 80 ou mais (108), 40 a 49 (92), 30 a 39 (46), 20 a 29 (10), 0 a 9 (seis) e 10 a 19 (2). Agora, o município tem taxa de mortalidade pela doença de 280,26 mortes por 100 mil moradores, a mais alta da região (oito cidades) – a segunda maior taxa local é de 249,99 óbitos (Cotia, 634 mortes).
Taboão registra 10,28 novos casos por dia de média móvel nos últimos sete dias (72 no total), 1% a mais em relação à média de 14 dias atrás, de 10,14 diagnósticos (71 ao todo). E notifica 1,57 morte por dia (11 no total), 42% a menos do que a média há duas semanas, de 2,71 (19 vítimas). Dentro dos 15%, os casos estão em estabilidade, mas na quinta-feira tinham diminuição de 29%. Os óbitos têm queda, porém a redução era maior na quinta (63%).
Nesta segunda-feira, segundo boletim divulgado às 21h30, a UPA Akira Tada tem 12 pacientes internados, todos na enfermaria – nenhum na emergência (e nenhum intubado). O governo municipal conseguiu a transferência de um doente para UTI e não tem nenhum assistido à espera de vaga. Desde 5 de março, 126 pessoas já morreram na UPA sem UTI. A gestão Aprígio conta 67, para as quais pediu vaga. Em nove meses em 2020, a UPA teve 44 óbitos.